ESCRITORES LUSÓFONOS ESTÃO A TER SUCESSO UM POUCO POR TODO O MUNDO
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Leite Derramado, de Chico Buarque, foi eleito pelos leitores de O Globo, como o melhor livro de 2009 no Brasil, recebendo 22% dos votos. Em segundo lugar, ficou Caim, a mais recente obra de José Saramago, com 17%. A fechar o top 10 ficou outra obra de um escritor português, tendo a honra cabido a Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra No Mar?, de António Lobo Antunes.
Podem conferir a lista completa aqui.
A edição de Dezembro da revista literária checa PLAV é inteiramente dedicado à língua e à literatura portuguesas, dando destaque a Raul Brandão, José Saramago, Sophia de Mello Breyner Andresen, Herberto Hélder, Jorge de Sena, Miguel Torga, Pedro Paixão, Teolinda Gersão, Lídia Jorge, Inês Pedrosa e Eça de Queirós.
Este número da revista, que teve o apoio financeiro e científico do Instituto Camões, inclui ainda uma entrevista à professora universitária Sarka Grauová, que chefia a secção de lusitanística da Faculdade de Letras da Universidade Carolina em Praga, bem como a tradução para checo do ensaio Da Língua Como Pátria, de Eduardo Lourenço.
Na opinião de Joaquim Coelho Ramos, responsável pelo Centro de Língua Portuguesa de Praga, a revista “é um veículo excepcional de democratização do conhecimento acerca das linhas estéticas e da evolução da literatura produzida em diversos países do mundo”.
Apresentando entrevistas com tradutores e excertos de obras traduzidas, bem como textos menos conhecidos de autores grande de prestígio, a PLAV ocupa um lugar de destaque no panorama já tradicional dos periódicos literários na República Checa, afirma Joaquim Coelho Ramos.
Histórias de Canções – Chico Buarque chegou esta semana às livrarias portuguesas. No Brasil está nos tops e Wagner Homem, o autor, vai até iniciar uma colecção – as próximas histórias serão sobre as canções de Toquinho Numa tarde de Novembro, Wagner Homem entra na sala de um hotel de São Paulo e diz: "moça, você está se queixando do calor mas não ligou o ar condicionado". Risos para lá, risos para cá e a conversa começa. Wagner Homem costuma esconder-se por trás do site oficial de Chico Buarque (é também o curador dos sites de Maria Bethânia e Mario Prata) mas desde Outubro está na ribalta. Tudo por causa do livro Histórias de Canções – Chico Buarque cuja saída em Portugal esteve prevista para 2010 (ver Ípsilon de 30-10-09) mas foi antecipada e está já nas livrarias, edição Dom Quixote. O livro, o primeiro de uma colecção dedicada às histórias ligadas às canções de compositores, tem-se aguentado nos tops dos mais vendidos no Brasil. Formado em administração de empresas, Wagner Homem, 58 anos, trabalhou em jornais, passou pela rádio, mas nunca teve actividade ligada à produção literária. Por isso está a estranhar o que lhe tem acontecido. "Eu tinha só uma certeza: não seria um fracasso. Mas nem de longe poderia supor que tivesse esse desempenho. O que é que acontece? Chico vende, é verdade. Mas existem outros livros com foto e o nome dele na capa que não tiveram a mesma performance. O grande lance do livro foi mesmo essa simplicidade: contar historinha. Não tem a pretensão de fazer análise académica, literária, sociológica, psicológica. Conta histórias pura e simplesmente." Pode ler a continuação da entrevista de Isabel Coutinho, no suplemento Ípsilon, do Público, a Wagner Homem, autor de Histórias de Canções – Chico Buarque, aqui.
Nascida em Bruxelas, em 1903, chamou-se Marguerite de Crayencour antes de formar com o seu apelido o anagrama Yourcenar, que adoptou como pseudónimo literário. Foi assim que assinou o seu primeiro livro – Le Jardin des Chimères, publicado em 1921. E foi com esse nome que ocupou um lugar de destaque na história da literatura mundial. Internacionalmente conhecida graças a romances como Memórias de Adriano ou A Obra ao Negro, também publicou poesia, ensaios e memórias. Na BIS está publicada a sua obra A Salvação de Wang-Fô e Outros Orientais. Galardoada com o Grande Prémio da Literatura da Academia Francesa, veio a ser, em
Nos cinemas no dia 24 de Dezembro, a nova versão cinematográfica de Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle, foi realizada por Guy Ritchie e conta com Robert Downey Jr. no papel do famoso detective e de Jude Law como Dr. Watson.
A Fundação Eça de Queiroz, juntamente com várias autarquias e empresas da região de Baião, prepara o lançamento de um novo prémio que visa distinguir diversas expressões culturais e homenagear o escritor Eça de Queirós.
“É nossa intenção que o prémio não se limite à literatura, mas que abranja também a fotografia, a pintura e outras expressões culturais”, declarou à Lusa José Luís Carneiro, autarca de Baião.
A regulamentação do prémio está a cargo de Isabel Pires de Lima. A antiga ministra da Cultura é uma especialista na obra de Eça de Queirós e integra o conselho cultural desta fundação.
O prémio de âmbito nacional, não tem ainda valor pecuniário definido e a sua atribuição será feita anualmente.
“Já era tempo de uma figura ímpar como Eça de Queirós ter um prémio com o seu nome. É também uma forma de evidenciar o relevo desta instituição que trabalha todos os dias para manter viva a obra queirosiana”, afirmou ainda José Luís Carneiro.
Diz que não tem um local específico para escrever, mas as condições em que o faz determinam a fluidez do texto. "É importante não ser interrompida. Nem ter o tempo contado, se tiver só duas horas para escrever não me sai uma linha", explica a escritora Inês Pedrosa. Por outro lado, a hora do dia também conta no momento de se sentar em frente ao computador. "A escrita flui mais à noite, os telemóveis não tocam." Foi o que aconteceu recentemente, quando escrevia a sua última ficção, Eternidade e Desejo, numa residência artística em Nova Iorque. "Fazíamos apenas uma refeição conjunta diária. De resto, cada um tinha o seu horário." A escritora fez o seu: durante a noite escrevia, dormia de manhã e à tarde revia o que tinha escrito na noite passada. Resultado: num mês escreveu mais de 100 páginas. "Tornou-se muito mais fácil mergulhar no universo do livro." A inspiração é diversa e pode chegar de variadíssimas formas, seja uma história que lhe contam, ou situações reais. Mas deixa um aviso: um escritor não pode escrever apenas quando está inspirado. "O segredo é persistência de maratonista."
Pode ler o artigo completo do i sobre a inspiração nas profissões criativas aqui.
Uma cópia rara de Tamerlane and Other Poems, o primeiro livro de Edgar Allan Poe, publicado em 1827, foi vendida em leilão pela soma recorde de 662,5 mil dólares (446 mil euros), na Christie's de Nova Iorque. Este é o preço mais elevado já pago por um livro de poesia do século XIX. Existem apenas doze exemplares de Tamerlane and Other Poems.
Foi ainda à praça um manuscrito parcial de um poema de Poe, licitado por 830,5 mil dólares (559 mil euros), e que passou a ser o mais caro manuscrito literário do século XIX já vendido