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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

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LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

BORGES VS. KAFKA EM BUENOS AIRES

Não, não se trata de um combate póstumo entre dois dos maiores vultos da literatura do século XX. A capital da Argentina está a ser palco, até 10 de Maio, da 2.ª Bienal Borges Kafka Buenos Aires-Praga, com uma série de actividades que reflectem os vínculos entre os dois autores, e que inclui mostras de arte, instalações cibernéticas, concertos e exibições de cinema sobre a vida e obra dos escritores.

A iniciativa começou com a exibição de um labirinto do artista plástico Rogelio Polesello no Centro Cultural Recoleta, que mostra grandes imagens sobrepostas dos dois autores, estando também patente uma exposição feita por oito desenhistas e humoristas com ilustrações e trabalhos inspirados nas obras de Jorge Luis Borges (1899-1986) e Franz Kafka (1883-1924).

A iniciativa reúne escritores e intelectuais da Argentina, Uruguai, Brasil, Bolívia, México e República Checa em sete museus e centros culturais da cidade.

Organizado pela Fundação Internacional Jorge Luis Borges Sociedade e o Centro Franz Kafka de Praga, o evento coincide com as celebrações pelo bicentenário da Revolução de Mayo, que abriu passagem à independência da Argentina da Espanha em 1816.

Para o ministro da Cultura da Argentina, Hernán Lombardi, a bienal “constitui um evento cultural de grande magnitude”, que reflecte, além do vínculo entre os dois escritores, “um diálogo entre Buenos Aires e Praga”.

De destacar também neste evento, a realização de simpósio internacional que aborda a relação de Borges e de Kafka com o universalismo, a literatura nos pequenos países e o lugar da tradição da escrita.

Nas conversas ao longo da bienal dissertarão o boliviano Luis Antezana, o brasileiro Sergius Gonzaga, o uruguaio Mauricio Rosencof e o checo Arnost Lustig, entre outros.

CÁTEDRA MANUEL ALEGRE É INAUGURADA HOJE NA UNIVERSIDADE DE PÁDUA

 

Manuel Alegre estará presente hoje em Pádua, Itália, para assistir à inauguração da Cátedra Manuel Alegre, destinada ao estudo da Língua, Literatura e Cultura Portuguesas, instituída pela Universidade local, numa cerimónia que contará com a presença das autoridades académicas, diplomáticas e municipais.

Para além disso, o autor de O Miúdo Que Pregava Pregos numa Tábua, o seu mais recente livro, publicado há menos de um mês pelas Publicações Dom Quixote e cuja terceira edição já se encontra em preparação, deslocar-se-á, amanhã, terça-feira,  à Universidade Ca' Foscari, em Veneza, para marcar presença num encontro internacional de poesia contemporânea.

Os promotores da Cátedra Manuel Alegre, instituída no Departamento de Românicas da Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade de Pádua e que vem selar uma colaboração de mais de trinta anos com o Instituto Camões, justificam a escolha do “poeta e romancista, político e intelectual de topo do Portugal contemporâneo” numa breve apresentação da obra de Manuel Alegre: “Sem nunca renunciar ao empenhamento político, explora num registo de contínua e forte originalidade áreas temáticas universais, como a da errância, já que ‘todos somos exilados de Florença', na esteira da grande tradição libertária filiada em Portugal na 'lusitana antiga liberdade', de Luiz Vaz de Camões, particularmente cara também ao lema da Universidade de Pádua: Universa Universis Patavina Libertas (Liberdade de Pádua, Universal e para todos).”

Manuel Alegre tem vários livros publicados em Itália, entre eles, Canto Atlântico, uma antologia de poemas seus traduzidos por Roberto Vecchi (1997), L' Uomo del Paese Azzuro (1999), Nada Está Escrito, uma edição limitada de cinco poemas traduzidos por Giulia Lanciani com gravuras de Guido Strazza (2007), Cane como Noi, a versão italiana de Cão Como Nós, traduzido por Maria Luisa Cusati (2008) e Il Quadrato, um livro de contos traduzidos por Silvana Urzini e Carlos Martins (2009). Poemas de Manuel Alegre estão ainda incluídos em várias antologias de poesia portuguesa editadas em Itália, como La Nuova Poesia Portoghese, traduzida por Carlo Vittorio Cattaneo (1975), Poeti Portoghese Contemporanei, traduzidos por Manuel Simões (1999), e Inchiostro Nero che Danza sulla Pagina, selecção e tradução de Giulia Lanciani (2002).

MARIO VARGAS LLOSA DISTINGUIDO COM O PRÉMIO INTERNACIONAL DOM QUIXOTE DE LA MANCHA

O escritor peruano Mario Vargas Llosa recebeu esta quinta-feira o II Prémio Internacional Dom Quixote de La Mancha. O romancista foi recebido pelo rei Juan Carlos, numa cerimónia realizada no Palácio da Zarzuela, em Madrid. A presidente das Filipinas, Gloria Macapagal-Arroyo, também foi homenageada. O prémio destaca, em duas categorias, nomes de qualquer nacionalidade que tenham contribuído para a difusão internacional da cultura e da língua espanhola.

Residente em Espanha, o autor de A Festa do Chibo foi reconhecido pelo seu trabalho como romancista, ensaísta, crítico literário, jornalista e intelectual. Gloria Macapagal-Arroyo foi homenageada na categoria de melhor trabalho institucional pela sua decisão de introduzir o ensino da língua espanhola nas escolas das Filipinas.

Em 2008, os vencedores foram o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o autor mexicano Carlos Fuentes. O prémio é concedido pelo governo da província Castela La Mancha e a Fundação Santillana, do grupo de comunicação espanhol Prisa.

"INTELECTUAIS E ARTISTAS CONSTRUÍRAM IDENTIDADE CABO-VERDIANA" – GERMANO ALMEIDA

Os intelectuais e artistas foram essenciais na construção da identidade de Cabo Verde, beneficiando da “proximidade” e do “orgulho” que o país dedica às suas obras, defendeu o escritor Germano Almeida.

O escritor cabo-verdiano falou à Lusa após uma palestra no centro de estudos portugueses da Universidade de Massachusetts, onde no passado dia 14 proferiu uma conferência intitulada "Literatura e Identidade: Reflexões de um Escritor Cabo-Verdiano".

“A identidade cabo-verdiana foi muito construída pelos intelectuais. Todos temos muito orgulho nas suas obras”, afirma o escritor cabo-verdiano.

Mais do que o seu contributo individual, Almeida prefere falar de Eugénio Tavares, Loff de Vasconcelos, Guilherme Dantas, ou intelectuais mais recentes como Baltasar Lopes, Laureano Gonçalves, Manuel Lopes ou Corsino Fortes, entre outros.

“São todos autores de que o povo cabo-verdiano muito se orgulha”, afirma Almeida.

“A identidade construiu-se na música, na literatura, na afirmação de uma tradição literária de oralidade, nos poetas, seja ou não a poesia transformada em música. O cabo-verdiano é muito mais poeta do que prosador”, afirma.

Ao contrário de outros países, refere, em Cabo Verde “não há distanciamento” entre as elites intelectuais e os menos instruídos.

Almeida posiciona-se em equidistância no debate sobre a preponderância do português ou do crioulo em Cabo Verde; se o crioulo é uma “realidade incontornável”, já o português é preciso como “língua de contacto com outros povos”.

“Ambas as línguas fazem parte da identidade cabo-verdiana. Se alguém tem a ganhar espaço é o português, pois é menos falado. A questão põe-se na necessidade de continuarmos a ter e a estudar as duas línguas, na medida do possível em pé de igualdade.”

Do contacto com a comunidade cabo-verdiana nesta primeira viagem de quase duas semanas aos Estados Unidos guarda o apego dos imigrantes à cultura de origem, a par de um “fascínio” pela cultura de consumo norte-americana.

“Estive no carro com diversos cabo-verdianos e as emissoras que eles sintonizam são todas de língua portuguesa ou de crioulo, portanto acho que estão em contacto permanente [com Cabo Verde], até talvez um bocadinho excessivo. Deviam também ter a preocupação de entrar na cultura do país onde estão”, disse à Lusa.

 

PEÇA INSPIRADA EM ROMANCE DE MIA COUTO EM CENA NO TEATRO CINEARTE

A peça Vila Cacimba, inspirada no romance Venenos de Deus, Remédios do Diabo, de Mia Couto, vai estar entre hoje e domingo em cena no Teatro Cinearte, em Lisboa. Hoje e amanhã às 22h00, e no domingo às 17h00.

É num ambiente de sonho e de policial, onde o romance e a novela mexicana se fundem e confundem, que seis actores colocam em cena uma história mirabolante centrada na busca… de um remédio. Conseguirá o Doutor Sidónio erradicar a epidemia que assolou Vila Cacimba ou pretende apenas curar Bartolomeu Sozinho? Conseguirá Suacelência um medicamento que lhe anule definitivamente a transpiração ou morrerá envenenado por vingança? Conseguirá Dona Munda que lhe devolvam a filha Deolinda ou será acusada de ser feiticeira? Sonhar é uma cura ou dá um trabalhão danado? Há sempre um remédio para tudo ou a vida não tem remédio?

LÍDIA JORGE É A CONVIDADA DE HOJE DAS QUINTAS DE LEITURA DA FIGUEIRA DA FOZ

A escritora Lídia Jorge é a convidada de hoje das Quintas de Leitura na Figueira da Foz, numa sessão que se realiza na Quinta das Atalaias, pelas 21h30.

As Quintas de Leitura da Biblioteca da Figueira resultam de uma colaboração entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do Programa Gulbenkian de Língua Portuguesa, e visam o incentivo à leitura através da realização de encontros do público com escritores portugueses, bem como a divulgação das respectivas obras.

O QUE TÊM EM COMUM AS LITERATURAS DE MIA COUTO E AGUALUSA?

  

 O que têm em comum as literaturas do moçambicano  Mia Couto e do angolano José Eduardo Agualusa ? Agualusa e Mia aceitam ser descritos como "escritores africanos"? Como se caracteriza um escritor africano? Que lugar tem a acção política nas literaturas de Mia e de Agualusa? O que é que distingue, hoje, Moçambique e Angola? As armadilhas da "africanidade", as diferentes formas de lidar com os fantasmas da colonização e da descolonização e as razões por que a música de Angola é tão mais conhecida que a música de Moçambique são alguns dos tópicos de uma conversa inteligente e honesta entre os dois mais reconhecidos criadores de Moçambique e de Angola.

Pode assistir ao vídeo do programa Câmara Clara, da RTP2, do dia 11 de Abril, com Mia Couto e José Eduardo Agualusa, aqui.

FILME BASEADO EM OBRA DE MIA COUTO ESTREIA EM CANNES

O Último Voo do Flamingo, realizado pelo cineasta moçambicano João Ribeiro a partir de uma obra do escritor também moçambicano Mia Couto , estreia no Festival de Cannes, em Maio.  

O filme foi rodado em Marracuene, arredores de Maputo, há um ano, e foi depois montado em Portugal, sendo o guião da autoria de João Ribeiro e do português Gonçalo Galvão Teles.

O Último Voo do Flamingo será exibido no Pavillon Cinemas du Monde, onde passam obras da Ásia, África, América Latina, Europa do Leste e Médio Oriente.

Pavillon Cinemas du Monde é uma organização da Culturfrance (do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês) em parceria com várias organizações e que se destina a promover o cinema e a diversidade cultural.

João Ribeiro, que acompanhará a exibição, participa também em conferências sobre o cinema africano, foi hoje divulgado na capital moçambicana, Maputo.

O Último Voo do Flamingo estreia depois em Espanha, no VII Festival de Cine Africano de Tarifa, que se realiza de 21 a 29 de Maio. Aqui figura na selecção oficial em competição, concorrendo aos prémios Griot de Viento, para melhor longa-metragem de ficção, Griot de Arcilla, para melhor realização e também para os prémios de melhor interpretação masculina, feminina e especial do público.
O filme conta a história de uma investigação à volta de misteriosas explosões de soldados das Nações Unidas. A acção passa-se numa vila imaginária chamada Tizangara, logo após a assinatura dos acordos de paz em Moçambique (1992).

Rodado em Moçambique, é uma co-produção que envolve também a Fado Filmes, de Portugal, e produtoras de Espanha, França e Brasil.
O filme ainda não tem data para estrear em Moçambique e em Portugal.

Podem assistir a um vídeo sobre a rodagem do filme em baixo: 

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