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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

MAIS DE 50 EVENTOS EM PARIS SOBRE OBRA DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES

 

A obra de António Lobo Antunes será o tema de um programa de mais 50 espectáculos em Paris entre Janeiro e Junho de 2011, afirmou na quinta-feira à Lusa a editora francesa do autor português.

“É a maior homenagem de sempre feita em França a um escritor português vivo”, declarou a editora francesa de António Lobo Antunes, Dominique Bourgois.

Os actores portugueses Luís Miguel Cintra e Maria de Medeiros fazem parte do elenco de nomes envolvidos no projecto para o MC93, uma instituição teatral internacional em Bobigny, no Norte de Paris, onde encenadores como Bob Wilson e Peter Sellars realizaram dezenas de espectáculos.

Com arranque marcado para 17 de Janeiro de 2011, trata-se de “uma aventura literária no teatro”, resumiu Dominique Bourgois, sobre o programa de adaptações dramatúrgicas e leituras em torno dos 25 livros de António Lobo Antunes traduzidos em França, quase todos na Christian Bourgois.

Dominique Bourgois explicou que a ideia partiu do actor e encenador Patrick Pineau, principal responsável de um projecto que, frisou a editora francesa, “juntou muitos outros nomes franceses, portugueses e de outros países europeus, muitas vezes espontaneamente”.

O programa dedicado à obra de António Lobo Antunes, que será apresentado oficialmente no sábado em Bobigny, inclui “alguns dos melhores actores franceses” e envolve também o escritor Olivier Rolin, o dramaturgo e músico David Lescot e o autor, tradutor e encenador  Michel Deutsch.

Entre os músicos envolvidos estão Ami Flammer, Hubertus Biermann e Lazare Boghossian.

Entre as várias iniciativas previstas do programa do MC93 está uma leitura colectiva pelo "grupo dos 200", na sala maior do teatro de Bobigny, de textos de António Lobo Antunes.

Além de mais de meia centena de espectáculos e leituras no MC93, o programa inclui uma vertente escolar com a possibilidade de estágios de jovens alunos.

Dominique Bourgois salientou que a grande homenagem a António Lobo Antunes confirma o autor português como objecto de um “culto” entre os leitores franceses.

O ELEFANTE SALOMÃO CHEGA A LONDRES

O livro de José Saramago, A Viagem do Elefante já chegou a terras de Sua Majestade. Numa edição da Vintage Books, o livro faz parte de uma campanha de Book Crossing por toda a cidade e que durará todo o mês de Junho.

Mas Salomão não chega só. A Elephant Parade London invadiu a capital inglesa com os irmãos de Salomão. Green Park, Trafalgar Square, St. James Park entre muitos outros lugares recebem a visita de centenas de elefantes. De novo Salomão percorre a Europa.

 

 

 


PROGRAMA DA LEYA PARA A FEIRA DO LIVRO DO PORTO ESTE FIM-DE-SEMANA

 

Sexta-feira, 11 de Junho

Sessões de Autógrafos

17h00 – Joana Bértholo

Sábado, 12 de Junho

Sessões de Autógrafos:

15h30 – Lúcia Vaz Pedro

16h30 – Ana Saldanha | António Santos | João António Gomes | João Pedro Mésseder | Miguel Miranda | Virgílio Alberto Vieira

17h00 – António Lobo Antunes

17h30 – Ana Macedo

 

Espaço Infantil

Das 11h00 às 19h00

Entrada Livre

Atelier “De dedo em dedo” – construção de fantoches
– Pinturas faciais
– Modelagem de balões
– Teatro de Fantoches
– Hora do Conto


Domingo, 13 de Junho

Sessões de Autógrafos:

11h30 – Maria João Lopo de Carvalho

15h30 – Renata Gil

16h00 – Alice Cardoso | Carlos J. Campos | Germano Silva

16h30 – António Santos

17h00 – Anabela Mimoso

17h30 – Maria de Lourdes dos Anjos – sessão especial com participação do Coro da PT Zona Norte, da Academia de S. Mamede e do tenor e Maestro Sérgio Martins.

18h30 – Ana Luísa Amaral | Gonçalo Cadilhe


Espaço Infantil

Das 11h00 às 19h00

Entrada Livre

Atelier “Do-Ré-Mi” – construção de instrumentos musicais
– Pinturas faciais
– Modelagem de balões
– Teatro de Fantoches
– Hora do Conto

COMO EU ESCREVO – JOSÉ EDUARDO AGUALUSA

Uma amiga trouxe-me do Rio de Janeiro um belo livro de Eder Chiodeto, O Lugar do Escritor (da Cosac & Naify) com imagens de escritores brasileiros no seu local de trabalho. Dei-me conta, com certo espanto, de que a maioria deles prefere trabalhar em meio ao caos. Ferreira Gullar, na minha opinião o mais notável poeta de língua portuguesa em actividade, surge sentado de fronte a uma imensa estante. Uma pilha de livros, ao seu lado, ameaça ruir e soterrá-lo. Patrícia Mello, cujo penúltimo romance, Valsa Negra, aconselho a toda a gente, confessa só conseguir trabalhar cercada pelo caos: “Quanto mais avanço num romance maior vai sendo o caos que se instala no escritório. Vira uma caverna impenetrável”.

Comigo acontece o contrário. Posso escrever em qualquer lugar e circunstância mas prefiro fazê-lo no iluminado silêncio do meu apartamento-escritório, na Lapa, em Lisboa, cercado pelos meus livros e discos. Sempre que inicio um novo livro procuro adquirir bibliografia sobre o tema que mais me interessa na altura. Tenho, por exemplo, uma estante só com livros sobre Lúcifer, e outros anjos, como resultado dos quatro meses que levei para escrever Um Estranho em Goa, que é muito mais um romance sobre a figura do Diabo, do que sobre Goa. Tenho uma outra estante só com temas referentes ao Rio de Janeiro, porque precisei de ler muita coisa sobre a cidade maravilhosa antes de me aventurar a escrever O Ano em que Zumbi Tomou o Rio.

Há depois dois ou três livros que sempre me acompanham porque me ajudam a arrancar, naqueles momentos de desânimo ou de maior preguiça. O Livro do Desassossego, por exemplo. A poesia do Ferreira Gullar ou de Senghor. Leio sempre muita poesia.

Tanto em Luanda quanto em Lisboa trabalho sobre mesas enormes, sobre as quais posso dispor o computador, livros, e eventuais cadernos de apontamentos (que utilizo enquanto viajo). Em Luanda trabalho num primeiro andar, debruçado sobre uma das praças mais movimentadas da capital, o Quinaxixe, de forma que para iludir o ruído, coloco auscultadores e ouço música o dia inteiro. Enquanto trabalho prefiro escutar o tunisino Anouar Brahem, ou o sul-africano Abdullah Ibrahim, porque são de uma forma geral universos serenos e circulares. Mas acabo por ouvir sempre muita música popular brasileira, música antilhana e africana. Realizo há mais de dez anos um programa de música africana, ou de matriz africana, para a RDP-África, de forma que tenho em casa largas centenas de discos.

Trabalho o dia inteiro, a partir das nove da manhã. À tarde interrompo para fazer ginástica. Em Luanda tento passar pela praia para nadar um pouco. Trabalho com frequência depois do jantar, mas nunca para além da meia-noite.

Quando estou em Luanda sou forçado a lutar contra o ruído, mas, curiosamente, produzo mais. Em Angola há sempre mais tempo. Chego ao final do dia e sobra-me tempo. Suspeito que o tempo dilata com o calor. Mesmo na Europa os dias são maiores durante o Verão.

(Artigo publicado na Time Out Porto de Junho)

JOSÉ SARAMAGO CANDIDATO AO PRÉMIO PRÍNCIPE DE ASTÚRIAS DE LETRAS

O Prémio Nobel de Literatura José Saramago é um dos vinte e sete candidatos ao Prémio Príncipe de Astúrias de Letras, que será atribuído na quarta-feira, 9 de Junho, em Oviedo, Espanha.

Entre as candidaturas remetidas à Fundação Príncipe de Astúrias, provenientes de dezasseis países, encontram-se escritores como o britânico John le Carré., a canadiana Alice Munro e o norte-americano Harold Bloom.

O galardão, dotado com um prémio monetário de 50 mil euros e a reprodução de uma estatueta desenhada por Joan Miró, será o quinto a ser atribuído este ano, em que se assinala a trigésima edição dos Prémios Príncipe de Astúrias.

Os quatro primeiros a serem entregues foram o das Artes (entregue a Richard Serra), Ciências Sociais (entregue à equipa arqueológica dos guerreiros de terracota), Comunicação e Humanidades (entregue a Alain Touraine e Zygmunt Bauman) e Investigação Científica e Técnica (entregue a David Julius, Linda Watkins e Baruch Minke).

Entre os premiados com o Prémio Príncipe de Astúrias de Letras figuram escritores como Gonzalo Torrente Ballester, Mario Vargas Llosa, Camilo José Cela, Carlos Fuentes, Doris Lessing, Arthur Miller, Susan Sontag, Claudio Magris, Paul Auster, Amos Oz, Margaret Atwood e Ismaïl Kadaré.

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