EMBARGO – FILME INSPIRADO EM CONTO DE SARAMAGO ESTREIA HOJE NOS CINEMAS PORTUGUESES
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O Deus das Pequenas Coisas
Arundhati Roy
Booker Prize 1997
Uma saga familiar apaixonante que, pelos seus rasgos de realismo mágico, levou a crítica a comparar Arundhati Roy com Salmon Rushdie e García Márquez.
O Deus das Pequenas Coisas é a história de três gerações de uma família da região de Kerala, no sul da Índia, que se dispersa por todo o mundo e se reencontra na sua terra natal. Uma história feita de muitas histórias. As histórias dos gémeos Estha e Rahel, nascidos em 1962, por entre notícias de uma guerra perdida. A de sua mãe Ammu, que ama de noite o homem que os filhos amam de dia, e de Velutha, o intocável deus das pequenas coisas. A da avó Mammachi, a matriarca cujo corpo guarda cicatrizes da violência de Pappachi. A do tio Chacko, que anseia pela visita da ex-mulher inglesa, Margaret, e da filha de ambos, Sophie Mol. A da sua tia-avó mais nova, Baby Kochamma, resignada a adiar para a eternidade o seu amor terreno pelo padre Mulligan. Estas são as pequenas histórias de uma família que vive numa época conturbada e de um país cuja essência parece eterna. Onde só as pequenas coisas são ditas e as grandes coisas permanecem por dizer.
P.V.P. (c/ IVA): 7,50€
A Fúria das Vinhas
Francisco Moita Flores
Uma história emocionante passada nos socalcos do Douro no tempo em que se abriam as portas da ciência e do conhecimento.
Este romance recupera factos e histórias que Francisco Moita Flores não incluiu na série que escreveu para a RTP com o título A Ferreirinha. Narra a epopeia da luta contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, ia destruindo definitivamente as vinhas do Douro. O autor criou um bacharel detective – Vespúcio Ortigão – que, na Régua, persegue um serial killer, confrontando-se com o medo, com as superstições, com as crenças do Portugal Antigo que, temente a Deus e ao Demónio, estremecia perante o flagelo da praga e dos crimes. É uma ficção, é certo, mas também um retalho de vida feita de muitos caminhos que a memória vai aconchegando conforme pode.
P.V.P. (c/ IVA): 7,50€
Gente Feliz com Lágrimas
João de Melo
Romance de uma família que se desfaz e refaz pelas paragens mil aonde a levam os bons e maus augúrios que motivam a sua dispersão.
Uma saga que irresistivelmente arrasta o leitor ao longo de cinco mundos, vividos e pensados através da obsessiva busca da felicidade que move os seus protagonistas. Concebida polifonicamente como a descrição dos vários modos de viver a amargura que medeia entre o abandono da terra e o retorno ao domínio do que é familiar, esta peregrinação possível em tempos de escassez de aventura é a definitiva lição de que o regresso se não limita a perfazer o círculo e constitui uma visão fascinante do Portugal que todos, de uma maneira ou de outra, conhecemos.
P.V.P. (c/ IVA): 7,50€
Histórias Falsas
Gonçalo M. Tavares
Prémio Ler/Millennium BCP 2004
Prémio Literário José Saramago 2005
Prémio Portugal Telecom 2007 (Brasil)
Premio Internazionale Trieste 2008 (Itália)
Finalista do Prix Cévennes 2009 – Melhor Romance Europeu (França)
"Descia Mercator umas pequenas escadas quando deparou com o filósofo, pobremente vestido, sentado no chão, contra a parede, a comer lentilhas. Arrogante, mais do que era seu costume, cheio de vaidade pela riqueza que ostentava, e pelo estômago farto, disse, para Diógenes: – Se tivesses aprendido a bajular o rei, não precisavas de comer lentilhas. E riu-se depois, troçando da pobreza evidenciada por Diógenes. O filósofo, no entanto, olhou-o ainda com maior arrogância e altivez. Já tivera à sua frente Alexandre, o Grande, quem era este, agora? Um simples homem rico? Diógenes respondeu. À letra: – E tu – disse o filósofo – se tivesses aprendido a comer lentilhas, não precisavas de bajular o rei."
P.V.P. (c/ IVA): 5,95€
Primeiro as Senhoras
Mário Zambujal
Uma obra arrebatadora e delirante, cheia de humor, naturalidade e sedução, onde as senhoras estão sempre em primeiro lugar.
Primeiro as Senhoras não é uma continuação da Crónica dos Bons Malandros, o best-seller que revelou Mário Zambujal como um autor de surpreendente originalidade e humor. Mas neste livro voltamos a encontrar um «bom malandro», com as suas aventuras, fantasias e emoções. A história conta-se num depoimento do protagonista a um silencioso inspector da Polícia que, tal como os leitores, página a página, vai conhecendo o currículo da personagem e os passos de um golpe que o levou a passar nove dias sequestrado. Sem perder de vista o destino da viagem, o passageiro é convidado a ir-se demorando em sucessivos apeadeiros, onde não faltam motivos para uma boa gargalhada ou para um gostoso sorriso de cumplicidade.
P.V.P. (c/ IVA): 5,95€
A República dos Corvos
José Cardoso Pires
(...) Ouve-se um barco a roncar algures no rio. Nisto, o Corvo salta para um pequeno relvado aos pés dum monumento, e no relvado descobre, o quê?, uma moeda. Prata a luzir, o que ele gosta disso. Rapidamente, deita-lhe o bico e procura um sítio para a enterrar. Um corvo, como qualquer cidadão, tem todo o direito a brincar com o dinheiro, não é assim?
P.V.P. (c/ IVA): 5,95€
Da Liberdade de Pensamento e de Expressão
John Stuart Mill
Na obra Da Liberdade de Pensamento e de Expressão, John Stuart Mill defende o direito que o indivíduo tem de pensar e agir. Não preconiza a irresponsabilidade, o pensar e o agir segundo o que aprouver ao indivíduo, e sim a responsabilidade, a liberdade de saber o que pensar e o que fazer. Que cada indivíduo opte, em liberdade, por determinada maneira de pensar e agir – eis o pensamento central do autor.
P.V.P. (c/ IVA): 5,95€
José Saramago é condecorado hoje, a título póstumo, pelo secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, com a Medalha de Ouro de Mérito Turístico 2010.
Segundo um documento do Turismo de Portugal, divulgado pela Lusa, esta distinção deve-se ao facto do Prémio Nobel de Literatura 1998 ser considerado “uma das maiores referências da literatura mundial”.
“Saramago foi também autor de alguns dos mais belos textos sobre a riqueza patrimonial e paisagística de Portugal, contribuindo, deste modo, para a promoção turística de diversas regiões nacionais”, refere o texto, que dá como exemplo a Lisboa retratada em O Ano da Morte de Ricardo Reis e Mafra em Memorial do Convento.
Para além do escritor português, este galardão será também atribuído à pintora Paula Rego, à Região Autónoma da Madeira, ao Alentejo e ao Geoparque Naturtejo.
Com o grau prata serão distinguidos a New 7 Wonders Portugal, a Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), o Casino da Figueira da Foz, os empresários Alberto Marques, Albino Ferreira Cecílio, Luís Bensaúde, Serge Viallele, a Rota do Romântico, a companhia aérea Ryanair e a apresentadora da Rede Globo Ana Maria Braga.