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Inês Pedrosa, diretora da Casa Fernando Pessoa, foi a grande vencedora do Prémio Máxima de Literatura 2011, com o romance Os Íntimos, publicado pela Dom Quixote.
A autora fora já distinguida com este prestigiado galardão, no valor de quatro mil euros, em 1998, com Nas Tuas Mãos.
O Prémio Máxima de Ensaio, no valor de mil e quinhentos euros, foi atribuído à historiadora Maria de Fátima Bonifácio pela obra Monarquia Constitucional 1807-1910, publicada pela Texto.
Os prémios foram atribuídos por unanimidade por um júri composto por Maria Helena Mira Mateus, valter hugo mãe, Leonor Xavier e Laura Torres.
Barroco Tropical, do escritor angolano José Eduardo Agualusa e publicado em Portugal pela Dom Quixote em junho de 2009, foi nomeado finalista do Prémio Courier International de Melhor Livro Estrangeiro.
Criado em 2008, este galardão distingue um romance, ensaio ou narrativa estrangeiros editado em França que "testemunhe a condição humana”.
O vencedor será conhecido no dia 20 de outubro.
Entre os finalistas contam-se também os italianos Silvia Avallone (D’acier) e Paolo Rumiz (Aux frontières de l’Europe), o israelita Benny Barbash (Little Big Bang), o egípcio Mohammed El-Bisatie (La faim), o finlandês Kari Hotakainen (La part de l’homme), os indianos Radhika Jha (Des lanternes à leurs cornes attachées) e Manu Joseph (Les savants), a americana Téa Obreht (La femme du tigre) e o filipino Miguel Syjuco (Ilustrado).
O novo romance de José Eduardo Agualusa, A Educação Sentimental dos Pássaros, já está nas livrarias. A apresentação da obra será feita no dia 30 de setembro, às 18h30, na Livraria Leya na Barata.
No âmbito das comemorações do centenário do nascimento do escritor Manuel da Fonseca, o Museu do Neorrealismo, em Vila Franca de Xira, vai exibir dois filmes ligados ao autor.
Hoje, pelas 19h00, será exibido o filme O Trigo e o Joio (1965), de Manuel Guimarães, que conta com a participação de Manuel da Fonseca como ator.
A 30 de setembro, pelas 19h00, será a vez de Cerromaior, realizado por Luís Filipe Rocha em 1980, numa adaptação do primeiro romance de Manuel da Fonseca. A sessão contará com a presença do realizador.
Manuel da Fonseca nasceu em Santiago do Cacém, em 15 de outubro de 1911, mas cedo veio para Lisboa, onde iniciou a sua atividade literária. Poeta, romancista, contista e cronista, toda a sua obra é atravessada pelo Alentejo e o seu povo. Ligado ao neorrealismo, evoluiu no sentido de um regionalismo crescente, ligado ao seu Alentejo natal, retratando o povo desta região e a miséria por ele sofrida. Contestatário e observador por natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura. Faleceu a 11 de março de 1993, com 81 anos.
Os escritores Alves Redol e Manuel da Fonseca, cujos centenários dos respetivos nascimentos se comemoram este ano, são hoje recordados na Sociedade Portuguesa de Autores com uma conferência da professora Maria Alzira Seixo.
"Redol e Fonseca: Que neorrealismo? Que poéticas? Que interesse em ler estes autores hoje?" é o tema da conferência que será proferida a partir das 18.30 pela professora da Faculdade de Letras de Lisboa Maria Alzira Seixo, autora de uma vasta obra ensaística e distinguida este ano com o Prémio Vergílio Ferreira, da Universidade de Évora.
António Alves Redol (29 de dezembro de 1911-29 de novembro de 1969) ficou para a história como um dos expoentes máximos do neorrealismo português, movimento que conta com um museu na cidade onde o escritor nasceu, Vila Franca de Xira.
Começou a trabalhar cedo e foi para Angola aos dezasseis anos, em busca de melhores condições de vida. Regressou três anos depois, juntou-se ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), opositor do Estado Novo, e filiou-se no Partido Comunista.
Foi responsável pela introdução em Portugal do neorrealismo, com o romance Gaibéus (1939), nome que designava os camponeses da Beira que iam para o Ribatejo fazer a ceifa do arroz, na primeira metade do século XX.
Manuel da Fonseca nasceu em Santiago do Cacém, em 15 de outubro de 1911, mas cedo veio para Lisboa, onde iniciou a sua atividade literária. Poeta, romancista, contista e cronista, toda a sua obra é atravessada pelo Alentejo e o seu povo. Ligado ao neorrealismo, evoluiu no sentido de um regionalismo crescente, ligado ao seu Alentejo natal, retratando o povo desta região e a miséria por ele sofrida. Contestatário e observador por natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura. Faleceu a 11 de março de 1993, com 81 anos.
Depois de ter sido nomeado finalista do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2011 na semana passada, Gonçalo M. Tavares tem a oportunidade de colecionar mais um importante galardão literário ao ser anunciado finalista do Prémio Fernando Namora 2011, com o romance Uma Viagem à Índia.
Entre os finalistas contam-se também O Bom Inverno, de João Tordo (que se encontra também na corrida ao Prémio PT de Literatura com As Três Vidas), Adoecer, de Hélia Correia, A Máquina de Fazer Espanhóis, de valter hugo mãe, e A Peregrinação de Enmanuel Jhesus, de Pedro Rosa Mendes.
Luísa Costa Gomes foi a vencedora da edição do ano passado com Ilusão (Ou o que Quiserem), que assinalou o regresso da escritora ao romance, dez anos depois de Educação para a Tristeza.
Mário de Carvalho, com A Sala Magenta, e Mário Cláudio, com Camilo Broca, foram os vencedores em 2009 e 2008, respetivamente.
Uma Viagem à Índia venceu já o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Melhor Narrativa Ficcional 2010 da SPA, o Prémio Especial de Imprensa Melhor Livro 2010 Ler/Booktailors e foi também escolhido como um dos melhores livros do ano pelo Público, Diário de Notícias, Expresso, Time Out e O Globo, no Brasil.
O Prémio Fernando Namora, instituído pela Estoril Sol há catorze anos, tem um valor de 25 mil euros, sendo o júri presidido por Vasco Graça Moura.
Integram ainda o júri, Guilherme d'Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direção Geral do Livro e das Bibliotecas, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual, e ainda Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.
O escritor sul-africano J. M. Coetzee vai integrar o júri do Lisbon & Estoril Film Festival, que decorre de 4 a 13 de novembro, em Lisboa e Cascais.
O júri será também composto pelos escritores Paul Auster, Siri Hustvedt, Peter Handke, Don DeLillo, pelo realizador Luca Guadagnino, o músico Gidon Kremer e o artista plástico português José Barrias.
O festival, criado pelo produtor Paulo Branco abrirá com os filmes Nos Idos de Março, de George Clooney, e Restless, de Gus Van Sant, e encerrará com La piel que habito, o mais recente filme de Pedro Almodóvar.
Terá também lugar uma exposição de fotografias inéditas do realizador alemão Wim Wender, com Portugal como tema central.
A atriz e cantora Sophie Auster, filha de Paul Auster e Siri Hustvedt, marcará também presença com um concerto.
O ministro da Cultura de França, Frédéric Mitterrand, estará no festival a propósito de um simpósio sobre direitos de autor e Internet.
A competição deste ano contará com doze longas-metragens, sendo que a lista só será divulgada em outubro.
O festival preparou também quatro homenagens na área do cinema, organizando retrospetivas das obras de William Friedkin, Leos Carax, Wes Anderson e Aleksei Guerman.
Para mais informações sobre o Lisbon & Estoril Film Festival, consulte o site oficial aqui.