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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

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LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

TEXTO REEDITA OBRA DE VITORINO NEMÉSIO NO 110.º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DO AUTOR

Assinalando os 110 anos do nascimento de Vitorino Nemésio, a Texto reedita a obra Isabel de Aragão, Rainha Santa, publicada pela primeira vez em 1936.

Rainha de Portugal pelo casamento com D. Dinis, D. Isabel de Aragão passou à História como Rainha Santa. Desde tenra idade mostrou gosto pela religião, tendo promovido uma série de obras pias, fundando ou ajudando à fundação de hospitais (Coimbra, Santarém, Leiria),a silos e albergarias (Leiria, Odivelas), mosteiros, capelas (Convento da Trindade em Lisboa, Claustro em Alcobaça, capelas em Leiria e Óbidos). A sua presença junto do Rei D. Dinis era constante, o que lhe granjeou grande popularidade junto do povo, que desde cedo a considerou Santa atribuindo-lhe inúmeros milagres.

Vitorino Nemésio nasceu a 19 de dezembro 1901, na ilha Terceira, Açores. Frequentou o liceu em Angra e na Horta, onde concluiu o 5.º ano. Em 1919, iniciou o serviço militar como voluntário, o que lhe proporcionou a primeira viagem ao Continente. Em Coimbra, terminou o liceu e frequentou a universidade, primeiro como aluno de Direito, depois de Letras. Optando definitivamente pelo curso de Filologia Românica, viria a obter a sua licenciatura em 1931, em Lisboa, dando início ao mesmo tempo a uma distinta carreira académica na Faculdade de Letras. Como professor, o seu percurso levou-o ainda a lecionar em Montpellier, em Bruxelas e em várias universidades no Brasil. Poeta, romancista, cronista, ensaísta, crítico, biógrafo e historiador brilhante, é um dos grandes vultos da nossa literatura. Colaborou de forma intensa em revistas literárias, jornais, rádio e televisão. No início dos anos setenta, foi autor e apresentador do programa televisivo (RTP) Se Bem Me Lembro, que muito contribuiu para popularizar a sua figura. Em 1965 recebeu o Prémio Nacional da Literatura e em 1974 o Prémio Montaigne. Faleceu a 20 de fevereiro de 1978 em Lisboa.

CONFERÊNCIAS SOBRE ALVES REDOL E MANUEL DA FONSECA NO BARREIRO

O auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro acolhe, hoje, pelas 21h30, as conferências sobre neorrealismo “Manuel da Fonseca: Poesia e Narrativa”, por Manuel Gusmão, e “Alves Redol: A Escrita contra a Sujeição”, por Domingos Lobo.

A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal do Barreiro e contempla a leitura de excertos de textos destes dois escritores, cujos centenários dos seus nascimentos se comemoram este ano.

Está, ainda, previsto um momento musical com o grupo coral alentejano Os Amigos do Barreiro.

António Alves Redol (29 de dezembro de 1911-29 de novembro de 1969) ficou para a história como um dos expoentes máximos do neorrealismo português, movimento que conta com um museu na cidade onde o escritor nasceu, Vila Franca de Xira.

Começou a trabalhar cedo e foi para Angola aos dezasseis anos, em busca de melhores condições de vida. Regressou três anos depois, juntou-se ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), opositor do Estado Novo, e filiou-se no Partido Comunista.

Foi responsável pela introdução em Portugal do neorrealismo, com o romance Gaibéus (1939), nome que designava os camponeses da Beira que iam para o Ribatejo fazer a ceifa do arroz, na primeira metade do século XX.

Manuel da Fonseca nasceu em Santiago do Cacém, em 15 de outubro de 1911, mas cedo veio para Lisboa, onde iniciou a sua atividade literária. Poeta, romancista, contista e cronista, toda a sua obra é atravessada pelo Alentejo e o seu povo. Ligado ao neorrealismo, evoluiu no sentido de um regionalismo crescente, ligado ao seu Alentejo natal, retratando o povo desta região e a miséria por ele sofrida. Contestatário e observador por natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura. Faleceu a 11 de março de 1993, com 81 anos.

FILME BASEADO EM ROMANCE DE AGUALUSA COMEÇA A SER RODADO NO BRASIL

Inspirado na obra homónima de José Eduardo Agualusa, O Vendedor de Passados é realizado por Lula Buarque de Hollanda e protagonizado por Alinne Moraes, Lázaro Ramos, Otávio Muller e Mayana Neiva.

O filme conta a história de uma mulher que contrata os serviços de um criador e vendedor de novos passados (Lázaro) a partir de fotos, vídeos e documentos.

“É a personagem mais difícil, mais delicada e desafiadora que eu já fiz. Porque tudo parece ser possível para ela. Não há referência de corpo, voz ou passado para que eu a possa conceber. Ela não tem paredes, não tem chão. Quem é essa mulher?”, referiu a atriz Alinne Moraes, durante um conferência de imprensa realizada em Florianópolis para apresentar o filme.

“Li o livro e me apaixonei. Conversei com Agualusa e disse que adoraria adaptá-lo para o cinema, mas queria que a história se passasse no Brasil. A partir disso, ele me deu total liberdade”, afirmou Lula Buarque de Hollanda, adiantando que a história vai passar-se no Rio de Janeiro (“mas não naquele Rio ‘cartão-postal’”) e que vai agregar elementos contemporâneos ao enredo, como telemóveis e a Internet.

Com um orçamento de 2,3 milhões de euros, a longa-metragem começa a ser rodada em janeiro em Paulínia (São Paulo) e no Rio de Janeiro e tem estreia prevista para dezembro de 2012.

O Vendedor de Passados foi publicado em Portugal pela Dom Quixote em 2004 e venceu o Independent Foreign Fiction Prize 2007.

CONFERÊNCIA SOBRE SARAMAGO NA SORBONNE

Realiza-se amanhã, entre as 14h00 e as 16h00, no Institut Hispanique da Université Paris-Sorbonne, a conferência “Heterodoxias ficcionais e historiográficas no romance saramaguiano: o desejo e a morte em História do Cerco de Lisboa e As Intermitências da Morte”, proferida pela professora Cristina Vieira da Universidade da Beira Interior.

Esta comunicação centra-se em dois conhecidos romances, mas distanciados no tempo, de José Saramago, Prémio Nobel de Literatura 1998, conhecido por escrever e pensar a realidade de formas ousadas e inesperadas, ou seja, heterodoxas. O desejo e a morte, termos que ecoam o binómio clássico eros/thanatós, não poderiam escapar ao olhar atento deste romancista, até pelos impactos sociais e políticos que os mesmos envolvem, sendo a sociedade e a política áreas ideológicas em que Saramago se envolve na sua escrita.

A análise intertextual dos romances História do Cerco de Lisboa (1989) e As Intermitências da Morte (2005), de José Saramago, permitem uma abordagem da relação História/ficção que se pauta pela heterodoxia a vários níveis, sendo nosso foco de atenção a ficcionalização da morte, o que passa pela análise de três aspetos, a saber: o modo como a morte está presente nestas duas narrativas, na História e na historiografia (muito particularmente no caso militar de um cerco); a forma de retratar o(s) desejo(s); e os diferentes elos entre a morte e o desejo nos dois romances. Estas são as três grandes linhas desta comunicação, que têm, todavia, como linhas de fuga dois vetores basilares: a problematização do que é transformar o passado em História e a relação paradoxal do Homem com a morte e com o desejo.

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