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Um Homem Muito Procurado, baseado na obra homónima de John le Carré, publicado pela Dom Quixote em 2008, estreia este ano em Portugal.
O filme conta com participações de Philip Seymour Hoffman, Rachel McAdams, Robin Wright, Willem Dafoe, Grigoriy Dobrygin, Franz Hartwig, Kostja Ullmann, Rainer Bock, Charlotte Schwab, Max Volkert Martens, Martin Wuttke e Daniel Brühl.
O filme, realizado por Anton Corbijn, conta a história de um banqueiro britânico que tenta ajudar um imigrante muçulmano, perseguido pelos serviços secretos norte-americanos, britânicos e alemães. Contando com a ajuda de uma advogada alemã, o banqueiro decide salvar o muçulmano da deportação e defendê-lo das acusações de colaboração com o terrorismo. Mas será o homem procurado uma vítima ou um extremista disfarçado?
Um Homem Muito Procurado será distribuído pela Zon em Portugal.
A obra Um Traidor dos Nossos, publicada pela Dom Quixote em 2010, tem também estreia prevista para este ano.
Foram já adaptados para o cinema vário romances de John le Carré, entre eles, A Casa da Rússia, O Espião que Saiu do Frio, A Toupeira, O Fiel Jardineiro e O Alfaiate do Panamá.
O escritor António Lobo Antunes recebe amanhã em Udine, Itália, o Prémio Nonino Internacional, que foi lhe atribuído no passado dia 11 de Janeiro. Este prémio, instituído em 1975 por iniciativa da família Nonino, proprietária de uma antiga e famosa destilaria de Udine, pretende distinguir personalidades de renome mundial que, com o seu trabalho, se destacaram nas respectivas áreas. Na categoria de literatura internacional, o escolhido, este ano, foi o autor de Os Cus de Judas.
António Lobo Antunes irá receber este das mãos do escritor Claudio Magris, um dos membros do júri, presidido pelo também escritor, laureado com o prémio Nobel, V.S. Naipaul, e do qual também fazem parte o cientista e investigador português António Damásio, o ensaísta Edgar Morin, o historiador Emmanuel Le Roy Ladurie e o encenador Peter Brook.
O Prémio Nonino Internacional foi já entregue, em anteriores edições, a escritores como Jorge Amado, Claude Lévi-Srauss, Álvaro Mutis, V.S. Naipul, Amin Maalouf, Chimamanda Ngozi Adichie, Mo Yan, John Banville, William Trevor, Javier Marias, Siegrief Lenz e Adonis.
Esta distinção, curiosamente, ocorre pouco tempo depois da publicação, em Itália, pela editora Feltrinelli, do romance O Arquipélago da Insónia, publicado pela Dom Quixote em outubro de 2009 e que na edição italiana tem como título Arcipelago dell’Insonnia.
Recorde-se que a António Lobo Antunes, entre outros, já foram atribuídos os seguintes Prémio Literários: Prémio France Culture de Literatura Estrangeira (1996); Prémio Médicis Para o Melhor Livro Estrangeiro (1997); Prémio Literatura Europeia do Estado Austríaco (2000); Prémio Rosalía de Castro (2001); Prémio Internacional União Latina (2003); Prémio Ovídio (2003); Prémio Jerusalém (2004); Prémio Juan Donoso (2006); Prémio Camões (2007); Prémio Terence Moix (2008); Prémio Juan Rulfo (2008); Prémio Extremadura Para a Criação (2009).
O novo romance de António Lobo Antunes, Caminho Como Uma Casa em Chamas, será editado pela Dom Quixote em outubro deste ano.
A Comunidade de Leitores sobre a obra de José Saramago, que arrancou no passado mês de novembro na Fundação José Saramago, irá manter-se em funcionamento até ao mês de abril. O programa das próximas sessões é o seguinte:
– Fevereiro, dias 6 e 27: Terra do Pecado
– Março, dias 6 e 27: Claraboia
– Abril, dias 3 e 24: O Ano da Morte de Ricardo Reis
As sessões têm uma duração de 90 minutos e início às 14h30. Mais informações e/ou inscrições através do e-mail info.pt@josesaramago.org.