A escritora Lídia Jorge, cuja é obra é publicada pela Dom Quixote, é a vencedora do Prémio Literário Vergílio Ferreira, instituído pela Universidade de Évora. A autora de Os Memoráveis foi o nome eleito pelo júri daquele galardão, presidido por António Sáez Delgado e que integra, entre outros, Eduardo Lourenço e Fernando Pinto do Amaral.

Instituído em 1997, pela Universidade e Évora, o Prémio Vergílio Ferreira destina-se a premiar, anualmente, o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante no âmbito na narrativa ou do ensaio.

Lídia Jorge afirmou-se emocionada, porque foi “muito amiga” de Vergílio Ferreira, que foi o primeiro que a reconheceu como seu par.

“Eu senti muita emoção, porque fui muito amiga de Vergílio Ferreira, que foi um escritor que me acompanhou, aquele que primeiro escreveu sobre [o romance]  O Dia dos Prodígios, quando ainda nem sequer estava publicado”, disse a escritora à agência Lusa.

“Foi o primeiro escritor a reconhecer-me como seu par, o que me deu uma alegria enorme, como se pode imaginar”, recordou a autora, referindo que Vergílio Ferreira foi quem a apadrinhou na literatura.

Lídia Jorge nasceu em 1946, no Algarve. Já foi distinguida com alguns dos mais importantes prémio literários, nacionais e estrangeiros: Prémio Dom Dinis; Prémio PEN Clube; Prémio Máxima de Literatura; Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa; Prémio Correntes d’ Escritas; Grande Prémio de Romance de Novela da APE; Prémio Jean Monet de Literatura Europeia; Prémio Charles Bisset; Prémio Albatros, da Fundação Günter Grass.

Em 2013 foi classificada pela prestigiada revista francesa Le Magazine Littéraire como uma das “10 grandes vozes da literatura estrangeira” e no final de 2014 foi agraciada com o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura.

O escritor Mia Couto, publicado em Portugal pela Caminho, é capa da edição de janeiro de 2015 da revista norte-americana World Literature Today (WLT), uma das mais prestigiadas publicações de literatura da América, fundada em 1927, e propriedade da Universidade de Oklahoma, instituição responsável, também, pela atribuição do Prémio Neustadt de Literatura ao escritor moçambicano.

O editorial da WLT sublinha que a escolha de Mia Couto é uma forma de celebrar atribuição do Prémio Neustadt de Literatura ao autor, «um escritor que comunica verdadeiramente com o mundo inteiro, sente profundamente a nossa humanidade coletiva e permanece sempre um ‘generalista do desejo’.» Lê-se ainda na revista que «Para Mia Couto, contar histórias não só nos torna apenas humanos, como nos ressuscita da morte ‘em vida’ provocada pelos nossos instintos mais básicos, protegendo escritores – e leitores – da violência e medo que nos desumanizam.» Leia o editorial completo aqui.

A rádio KGOU, que faz parte da rede da conceituada rádio pública norte-americana NPR, entrevistou também o escritor, que falou da sua infância e juventude, partilhando memórias da guerra da independência de Moçambique que moldaram a sua carreira literária. Para ouvir aqui.

Está agendado para o início de fevereiro (de 2 a 7) o 1.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, na Fundação “O Século”, em São Pedro do Estoril. O evento, promovido pela referida fundação, vai reunir, ao longo de uma semana, vários escritores, ilustradores e contadores de histórias da língua portuguesa. De 2 a 6 de fevereiro, escritores e ilustradores participam em sessões nas escolas dos concelhos de Cascais, Oeiras e Amadora. Já os dias 5 e 6 servirão para a reflexão sobre as temáticas relacionadas com a literatura infanto-juvenil na Lusofonia, a serem debatidas em várias mesas-redondas com a participação de escritores, ilustradores, narradores e especialistas. O último dia é dedicado à realização de oficinas de escrita, ilustração e narração.

Neste 1.º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia muitos são os autores LeYa com presença confirmada – fazem parte do programa os escritores Alice Vieira, António Torrado, Carla Maia de Almeida, David Machado, Isabel Alçada, Margarida Fonseca Santos, Ondjaki e Luís Carlos Patraquim, bem como os ilustradores André Letria e Danuta Wojciechowska –, que assim se juntam a outros nomes importantes como Adelice Souza, Ana Maria Machado, Carmelinda Gonçalves, Cláudia Marques, Isabel Minhós Martins, Margarida Botelho, Richard Zimler, Ziraldo ou Catarina Sobral.

Também a Comissão de Honra do encontro conta com autores LeYa. Os escritores Pepetela, Mia Couto, António Torrado e Fernando Pinto do Amaral, comissário do Plano Nacional de Leitura, fazem parte desta comissão presidida por António Sampaio da Nóvoa, reitor honorário da Universidade de Lisboa, e da qual fazem ainda parte Teresa Calçada, comissária adjunta do Plano Nacional de Leitura, e Leonor Riscado, da Escola Superior Educação de Coimbra.

Mais informações aqui.

A revista Lux decidiu, à semelhança de outros anos, dar aos leitores a oportunidade de elegerem treze personalidades femininas que se destacaram no ano de 2014 em treze áreas diversas. Para isso, foi escolhido um júri independente que selecionou três mulheres em cada uma das categorias.

Lídia Jorge, que em 2014 publicou na Dom Quixote o romance Os Memoráveis, é uma das nomeadas na categoria Literatura, juntamente com Maria Filomena Mónica e Alexandra Lucas Coelho.

Clara de Sousa, que em 2014 lançou A Minha Cozinha 2 na Livros d'Hoje, está nomeada na categoria de Televisão/Informação e Tânia Ribas de Oliveira, autora de Manel, o Menino que Gostava de Comboios (Oficina do Livro), é uma das nomeadas na categoria Televisão/Entretenimento.

A vencedora da edição do ano passado foi a escritora Maria João Lopo de Carvalho (que recebeu também esta distinção em 2011).

Vote aqui até ao dia 26 de janeiro (até às 18h). As vencedoras serão conhecidas no dia 4 de fevereiro.

Pepetela foi considerado a Personalidade do Ano na categoria escritor pelo semanário Angolense, numa votação aberta ao público.
Entre as restantes personalidades contam-se figuras como o presidente José Eduardo dos Santos, o músico Anselmo Ralph, a empresária Isabel dos Santos, a estilista Nadir Tati, o futebolista Ary Papel e o artista Coréon Dú.
Pepetelafoi considerado como escritor do ano, por ser o autor de várias obras, por o escritor angolano mais traduzido e por ser considerado o principal ícone da literatura e principal representante da intelectualidade angolana.

App para os seguidores de Mia Couto já está disponível para utilizadores de dispositivos IOS/Apple e Android.

A LeYa acaba de disponibilizar a primeira app dedicada exclusivamente a fãs de escritores de língua portuguesa. Desenvolvida em parceria com a Info Portugal, trata-se de uma aplicação para iPhone, iPad e Android criada a pensar nos leitores e admiradores dos autores de língua portuguesa publicados pelas editoras do grupo LeYa.

É, também, a primeira aplicação criada em Portugal a reunir e tornar facilmente acessíveis elementos relacionados com a vida e obra de um escritor ou escritora – a sua biografia e bibliografia, a agenda de iniciativas, fotografias e vídeos –, bem como a permitir o acesso aos livros e ebooks, a citações e amostras de obras. Ao descarregar esta aplicação gratuita os utilizadores podem ainda escolher ser notificados sempre que algo de novo ocorra com o seu autor de eleição, podendo também, se assim o desejarem, emitir comentários ou mensagens sobre o mesmo autor e aceder a todo o tipo de links úteis, relacionados com o escritor em causa, que serão carregados na aplicação.

Mais do que fornecer informação, a nova app promove a interação entre os leitores e os escritores, abrindo uma forma inovadora de comunicação nunca antes experimentada no mundo editorial de língua portuguesa.

A primeira app a ser lançada, e já disponível na App Store e no Google Play, é a do escritor moçambicano Mia Couto, que no final de 2014 lançou, pela Caminho, Vagas e Lumes, o seu novo livro de poemas. A app de Mia Couto  pode ser descarregada através de pesquisa, nestas lojas online, pelo nome do autor. Seguir-se-ão, nos próximos meses, as ativações de apps dedicadas a vários autores publicados por editoras da LeYa.