“Jorge Amado no Museu Ferreira de Castro” é o nome da exposição que é inaugura hoje, e que ficará patente até 30 de setembro, no Museu Ferreira de Castro. Ferreira de Castro foi o mais antigo e um dos maiores amigos portugueses de Jorge Amado. Mais velho catorze anos, os seus livros Emigrantes e A Selva tiveram um papel importante no despontar do jovem Amado para a escrita.

Essa amizade manteve-se ininterrupta por mais de quarenta anos, prolongando-se inclusivamente além da morte, quer nas evocações do autor de Capitães da Areia, quer nas memórias de sua mulher, Zélia Gattai, recentemente falecida.

No Dia Internacional dos Museus, que se assinala hoje, o Museu Ferreira de Castro vai comemorar o centenário do grande romancista brasileiro com uma exposição bibliográfica e documental, exibindo cartas inéditas, manuscritos e dactiloscritos, livros com dedicatórias, fotografias, jornais e recortes de imprensa e outras peças.

A 10 de agosto assinalam-se os cem anos do nascimento de Jorge Amado. Tratando-se de um dos principais escritores brasileiros do século XX e o mais traduzido de toda a lusofonia, esta data será comemorada no mundo de língua portuguesa, com natural relevância para o Brasil.