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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

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LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

Que Cavalos São Aqueles que Fazem Sombra no Mar?, de Lobo Antunes, editado em Espanha

O romance Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra No Mar?, de António Lobo Antunes, será editado amanhã, em Espanha, pela Mondadori.

“Escrevê-lo foi muito agradável", afirmou António Lobo Antunes em entrevista à Agência Lusa nas vésperas do lançamento em Portugal, pela Dom Quixote, em outubro de 2009.

“O que me dá prazer num livro é a felicidade da expressão. Por exemplo, quando o André Gide diz ‘Os extremos tocam-me’, esta frase dá-me uma imensa alegria”, referiu.

“Este é um livro muito alegre, por eu conseguir dizer exatamente aquilo que queria, sem que houvesse uma intervenção voluntária da minha parte. Era a mão que andava. Quando a mão está feliz, torna-se autónoma, e então questiona-me, questiona o mundo, questiona tudo”, contou na altura à Lusa.

Na mesma entrevista, o autor considerou o seu livro “tecnicamente mais perfeito”.

O romance intitula-se em espanhol ¿Qué caballos son aquellos que hacen sombra en el mar?, com tradução de Antonio Saez Delgado, autor de vários ensaios e poesia.

Saez Delgado, colaborador habitual do Babelia, suplemento cultural do jornal El Pais, já traduziu para espanhol títulos dos portugueses José Luís Peixoto, Manuel António Pina, Teixeira de Pascoaes, Fialho de Almeida, Paulo José Miranda, Possidónio Cachapa, Armando Nascimento Rosa e Almeida Faria.

ALMEIDA FARIA E PEDRO COSTA DISTINGUIDOS COM O PRÉMIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA

 

O cineasta Pedro Costa e o escritor Almeida Faria são os distinguidos, ex aequo, com o Prémio Universidade de Coimbra 2010, um galardão dotado com 25 mil euros.

Já em sétima edição, o Prémio Universidade de Coimbra tem-se caracterizado por distinguir personalidades de áreas muito heterogéneas, como as artes cénicas e musicais, o empresariado, as neurociências e a matemática.

O neurocientista Fernando Lopes da Silva (2004), o historiador António Hespanha, o actor e encenador Luís Miguel Cintra (ex aequo em 2005), a especialista em estudos clássicos Maria Helena da Rocha Pereira (2006), o matemático luso-brasileiro Marcelo Viana (2007), o investigador e empresário José Epifânio da Franca (2008) e o artista plástico Julião Sarmento (2009) foram os contemplados em edições anteriores.

O júri deste prémio, patrocinado pelo Banco Santander Totta, é composto por dez personalidades da cultura e ciência de Portugal, entre eles o presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d'Oliveira Martins, a historiadora Fernanda Rollo, o director do Festival de Cinema Indie-Lisboa, Miguel Valverde, e o arqueólogo Jorge Alarcão.

A distinção será entregue no dia 1 de Março, durante a sessão solene comemorativa do 720.º aniversário da Universidade de Coimbra. Este evento integra-se na XII Semana Cultural da Universidade, que este ano é dedicada ao tema “Causa Pública – O Público e o Mediático”.

REVISTA POLACA DÁ A CONHECER NOVA LITERATURA PORTUGUESA

A Nowa proza portugalska po Rewolucji Goździków, ou nova prosa portuguesa pós-Revolução dos Cravos, esteve em destaque na revista literária polaca Lampa, que reuniu numa colectânea, catorze escritores portugueses e cinco autores nacionais de BD.

Os catorze escritores escolhidos são João Aguiar, Agustina Bessa-Luís, Mário de Carvalho, Rodrigo Guedes de Carvalho, Mário Cláudio, Almeida Faria, Lídia Jorge, valter hugo mãe, João de Melo, José Luís Peixoto, Jacinto Lucas Pires, José Saramago, David Soares e Gonçalo M. Tavares, a que se juntaram os seguintes autores de banda desenhada: José Carlos Fernandes/Luís Henriques, João Mascarenhas, Pedro Burgos/João Paulo Cotrim.

O projecto, que tem como limite cronológico os textos publicado após o 25 de Abril – um evento histórico bastante conhecido na Polónia –, foi desenvolvido pelo leitorado do Instituto Camões na Universidade de Varsóvia, dirigido por José Carlos Costa Dias.

A Lampa é “uma revista de artes para um público jovem culto e habitualmente inclui apresentação e crítica de BD”, explica José Carlos Costa Dias, responsável pelo leitorado do Instituto Camões na Universidade de Varsóvia e organizador da colectânea.

Na revista, cada prosador “é representado por um excerto de cerca de 17 mil caracteres, uma informação biográfica e bibliográfica”, refere José Carlos Costa Dias, que escreveu a nota introdutória à revista e refez muitas das informações biobibliográficas que acompanham os textos dos seleccionados, com a “preocupação em apresentar o autor a um público estrangeiro”.

A ideia foi “juntar consagrados com autores mais jovens mas de qualidade”, explica o leitor do Instituto Camões. No que toca aos consagrados, se não fossem conhecidos na Polónia, eram incluídos com uma obra publicada depois do 25 de Abril, como aconteceu com Agustina Bessa-Luís. Se já o fossem, “a ideia era mostrar algo novo da sua produção literária”.

ALMEIDA FARIA INICIA DOAÇÃO À BIBLIOTECA NACIONAL

O escritor Almeida Faria iniciou o processo de doação do seu espólio à Biblioteca Nacional de Portugal, com a entrega simbólica dos manuscritos de Rumor Branco, editado em 1962, e A Paixão, de 1965.

Ficcionista, ensaísta e professor de Estética na Universidade Nova de Lisboa, Almeida Faria, de 66 anos, já tinha assinado o termo de doação a 25 de Agosto. É autor de romances que obtiveram vários prémios literários e têm sido objecto de teses universitárias em diversos países.

Nascido em Montemor-o-Novo a 6 de Maio de 1943, licenciou-se em Filosofia, tendo frequentado anteriormente as faculdades de Direito e de Letras da Universidade de Lisboa. Foi escritor-residente nos Estados Unidos, entre 1968 e 1969, no âmbito do International Writing Program, e em Berlim, onde participou no Berliner Künstlerprogram, juntamente com escritores como Witold Gombrowicz, Peter Handke e Mario Vargas Llosa.

Rumor Branco, que lhe valeu o Prémio Revelação de Romance da Sociedade Portuguesa de Escritores em 1962, foi publicado quando tinha apenas 19 anos. Entre 1965 e 1983 escreveu o ciclo Trilogia Lusitana, do qual fazem parte as obras A Paixão, Cortes e Lusitânia. No seu site oficial, a Biblioteca Nacional de Portugal salienta "o empenhamento, em ritmo crescente, dos escritores portugueses em entregar os seus espólios ainda em vida, de forma a que possam ser transmitidos aos actuais e vindouros leitores, nas melhores condições de investigação, e integrados num acervo contendo muitos outros espólios, onde se pode encontrar o testemunho de sucessivas gerações literárias".

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