(clique nas imagens para abrir os blogs)

Célebre obra infantil imaginada pelo italiano Carlo Collodi,  As Aventuras de Pinóquio voltam a pisar o palco, agora, pela mão de Filipe La Féria, que, a partir de amanhã, no Teatro Politeama, promete um espetáculo para toda a família.

Rodeado de uma equipa de novos criadores, atores, cantores, bailarinos e músicos, o espetáculo será apoiado em novas e sofisticadas tecnologias, em que a cenografia, o vídeo, a luz, o som, a música e a representação criam uma atmosfera especial, encantadora, moderna, inesquecível.

As Aventuras de Pinóquio estarão em exibição aos sábados e domingos, às 15h00 horas, e de terça a sexta, às 11h00 horas, para as escolas.

O preço dos bilhetes varia entre os 7,50 e os 12,50 euros.

 As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi, que se tornou num clássico da Disney em 1940, vai ter uma nova versão produzida pelo cineasta mexicano Guillermo del Toro.

Grimly e Mark Gustafson co-realizarão o filme, cujo argumento foi idealizado por Guillermo del Toro e Matthew Robbins, e escrito por este último. A produção desta nova versão de Pinóquio, mais sombria que a da Disney e pensada para maiores de 10 anos, estará a cargo de Guillermo del Toro, da Jim Henson Company e da Pathé.

A dupla inglesa MacKinnon e Saunders, que já trabalhou em O Fantástico Senhor Raposo, de Wes Anderson, e A Noiva Cadáver, de Tim Burton, terá a seu cargo a criação das personagens em 3D.

Nick Cave foi escolhido para consultor de música, um elemento que o realizador mexicano considera fundamental para conferir identidade ao filme.

Mundialmente conhecido pelo nariz que aumenta quando mente, Pinóquio vai subir ao palco do Teatro Viriato, em Viseu, num espectáculo que mostra que ser desobediente pode ser a melhor forma de crescer.

Com dramaturgia e encenação de Sónia Barbosa, que se baseou no conto original de Carlo Collodi (Florença, 1826-1890), Pinóquio estreia hoje, numa co-produção do Teatro Viriato e da Companhia Paulo Ribeiro.

Assumindo-se como “pró-Pinóquio”, Sónia Barbosa quis desmistificar a ideia de que este boneco de pau é um exemplo negativo do ponto de vista educativo, porque mente e porta-se mal.

“Acho que o Pinóquio pode ser visto de maneira oposta. É um menino muito corajoso, ao ponto de sofrer as consequências. Em vez de fazer o que lhe diz o papá, ficar em casa – portar-se bem e não arriscar nada – é corajoso ao ponto de descobrir pela sua própria vivência o Mundo”, justificou.

Na sua opinião, apesar de as atitudes de Pinóquio fugirem às regras, levam-no a um conhecimento mais profundo e verdadeiro de valores como a honestidade, a perseverança e a amizade.

“No final, quando ele percebe que chegou a altura de ajudar o pai, não é uma coisa postiça, não é porque alguém o obrigou. É ele que sente que tem de fazer isso”, afirmou a encenadora, actriz e professora, que tem dividido o seu trabalho em teatro entre Portugal e Itália.

“Acredito muito que a experiência é a melhor forma de aprender algo”, sublinhou.

Sónia Barbosa considera que este é um espectáculo que pode ensinar muito a miúdos e graúdos através do percurso feito por Pinóquio desde que foi criado por Gepetto até ser um menino de carne e osso, que inclui “momentos um bocadinho assustadores”.

“Pinóquio é um hino à juventude. Ele nasce completamente ingénuo, completamente curioso e ávido de vida, quer ver tudo, quer fazer tudo, acredita em tudo o que lhe dizem, é pureza. E depois vai aprendendo e vai passando por coisas difíceis”, contou.

Deu exemplos de momentos em que Pinóquio sofre, nomeadamente quando “é assaltado pelos ladrões que o querem roubar e o tentam matar”, mas aos quais sobrevive.

“Tem momentos de mais dificuldades que podem mostrar o outro lado do Pinóquio, que é crescer e superar esses obstáculos. É esse o lado que eu acho que pode ser mais interessante para os adultos”, referiu.

Para Sónia Barbosa, o mais difícil foi mesmo chegar ao texto final, atendendo a que o espectáculo também se destina a crianças e que o conto de Collodi é muito longo.

“Cada coisa que cortava dizia: 'ai não, que esta é tão bonita'. Essa foi a parte mais complicada, chegar à dramaturgia final”, contou.

Depois de Viseu, onde ficará em cena até 1 de Fevereiro, Pinóquio ruma para Guimarães e depois para a Guarda, sempre com o objectivo de chegar quer aos alunos das escolas, quer ao público em geral.

O espectáculo estará disponível para itinerância nos meses de Fevereiro e Março.

LUSA

Está em digressão pelo país o espectáculo Pinóquio – O Musical, baseado na obra As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi, que nasceu faz hoje 173 anos.

O musical estará em palco no dia 29 de Novembro, às 15h00, no Theatro Circo, em Braga. No dia 6 de Dezembro, às 15h00, o espectáculo terá lugar no Teatro das Figuras em Faro.

Personagens divertidas levam os mais novos a dançar com um grilo rezingão e a acordar na barriga de uma baleia. A história, como sempre, começa numa carpintaria. Pinóquio, um boneco de madeira, ganha vida, tornando-se num verdadeiro boneco traquinas. Para se transformar num menino de verdade vai ter de provar que tem qualidades humanas invejáveis. Mentir não vale, porque faz crescer o nariz...

A colecção BIS, livros de pequeno formato com grandes autores a preços acessíveis, já tinha publicado Kafka, Truman Capote, Edgar Allan Poe, Borges, Agualusa e Lobo Antunes, por exemplo. Mas agora decidiu renovar o stock com Dickens, García Márquez, José Cardoso Pires e Carlo Collodi, que escreveu As Aventuras de Pinóquio. O destaque é inevitável: De Profundis, Valsa Lenta. Cardoso Pires em registo confessional, quase que um diário dos costumes – na sua prosa cirúrgica, clara, extremamente concreta, sem uma palavra desnecessária. Será sempre um autor obrigatório.

Artigo publicado na Notícias Magazine de domingo.

As Aventuras de Pinóquio
Carlo Collodi

P.V.P. (c/ IVA): 5.95€