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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

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Casa Fernando Pessoa inaugura sala multimédia no Dia Mundial da Poesia

A Casa Fernando Pessoa celebra hoje o Dia Mundial da Poesia com a inauguração da sala multimédia "Sonhatório/Dreamatorium", no terceiro piso do edifício, localizado no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa.

A sala, que é inaugurada às 16h00, tem conteúdos de Antonio Cardiello, Inês Pedrosa, Jerónimo Pizarro e Patrício Ferrari, e a cenografia é de António Viana.

O Dia Mundial da Poesia celebra-se no dia 21 de março, por decisão da XXX Conferência Geral da UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, que se realizou em 1999.

Celebrando a data, a CFP abre às 10h00, com uma sessão de leituras da obra do autor de Mensagem, em que participarão, entre outros, Nuno Júdice, Vasco Graça Moura, Fernando Pinto do Amaral, Ana Marques Gastão, Eduardo Pitta, Gastão Cruz, Maria Manuel Viana, Paulo Cardoso, Patrícia Reis, Teolinda Gersão e Fernando Luís Sampaio.

Quanto ao “Sonhatório/Dreamatorium”, o espaço é constituído por seis monitores táteis, quatro verticais e dois horizontais: o Totem Provocador, que reage à presença de movimento e interage com frases de Álvaro de Campos; e o Totem Institucional, contendo a apresentação da CFP, a cronologia de Fernando Pessoa e a fotobiografia animada do poeta.

Na sala há ainda o Totem de Jogos, com opções de jogos para crianças e adultos, e o Totem de Filmes, com excertos das obras Conversa Acabada e Desassossego, filmes de João Botelho, e poesia filmada, Pessoa, Pessoas, de Portugal, e Pessoa, Pessoas, do Brasil, dois filmes produzidos pela CFP.

Os totens horizontais reunirão as obras digitalizadas da biblioteca particular pessoana, o clube Pequenos Pessoas e Os Lugares de Pessoa”, adianta a CFP.

No centro da sala encontra-se a Casa de Fernando Pessoa, estrutura que albergará a projeção de um pequeno filme com as assinaturas, por mão invisível, dos heterónimos, semi-heterónimos e pseudónimos, de modo a dar a conhecer as desmultiplicações de Pessoa, junto com o áudio de poemas em português e inglês.

Ainda na CFP, às 18h00, atua o projeto Caixa de Pandora, que é constituído por Rui Filipe, no piano, Cindy Gonçalves, no violino, e Sandra Martins, no violoncelo, que apresenta um repertório próprio “que orbita entre os ambientes de paisagens cinéfilas e a escultura sonora de estética contemporânea”.

Dia do Desassossego

“Escrevo para desassossegar, não quero leitores conformados, passivos, resignados”, disse José Saramago pelos cantos do mundo e, pela última vez, na apresentação de Caim, para muitos mais do que um romance, um grito para romper com a indiferença.

Nunca a sociedade precisou tanto de seres humanos desassossegados, capazes de mostrar coletivamente a inquietação e, a partir dela, elaborar alternativas que nos devolvam a racionalidade. O Dia do Desassossego é uma chamada de atenção. Somos seres pensantes e queremos viver enquanto tal. Não somos massa, nem um número, nem uma estatística, e muito menos um rebanho dirigido. Somos homens e mulheres capazes das maiores proezas, incluindo a de sorrir em tempos sombrios, porque decidimos que ninguém nos gela o sangue nem nos corta a respiração.

“Sábio é o que se contenta com o espetáculo do mundo”, escreveu Ricardo Reis-Fernando Pessoa. E José Saramago mostrou-lhe esse espetáculo no ano da sua morte porque sempre soube que contemplar é um passo necessário, mas o segundo, tão urgente hoje como em 1936, é intervir, antes que intervenham sobre nós. Como pessoas, como culturas, como países.

Neste Dia do Desassossego, quando José Saramago faria 90 anos, contemplemos o espetáculo do mundo pela sua mão. Caminhemos com O Ano da Morte de Ricardo Reis pelas ruas de Lisboa e, em cada esquina descrita, paremos para pensar, de cabeça levantada.

Somos cidadãos desassossegados, gente que pensa e tem coração para sentir a força da beleza, da bondade e dos argumentos.

Saiamos à rua neste 16 de novembro, desassossegados mas não vencidos, com as nossas capacidades despertas, a nossa sensibilidade afinada, seres de palavras, de memória e de gratidão.

O desassossego será uma forma de romper todos os cercos.

Fundação José Saramago

Bibliotecas portuguesas comemoram aniversário de Saramago

O aniversário de José Saramago contou desde a primeira hora com o apoio da DGLAB – Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas – na divulgação. Em resultado desse trabalho, várias Bibliotecas Municipais estão a organizar atividades para assinalar o Dia do Desassossego.

– Biblioteca Municipal de Aveiro: Exposição José Saramago, 90 Anos

– SESLA – Secção de Escrita e Leitura da Associação Académica de Coimbra: Divulgação das iniciativas do aniversário de José Saramago

– Biblioteca Municipal da Lourinhã: Exposição José Saramago, 90 Anos

– Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha: Exposição Bibliográfica 90 Anos Saramago, que consiste num périplo pela obra “viva” do autor e que encerra um desafio ao leitor/visitante: deixar-se desassossegar e (re)conhecer citações de uma mostra de livros de Saramago. Aproveitar e ajudar a completar a exposição acrescentando-lhe outras citações “saramaguianas”.

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