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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

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Versão integral de Os Maias em digressão pelo país – Sessão inaugural no Teatro da Trindade

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É no cenário de um dos mais emblemáticos episódios de Os Maias que arranca a digressão do filme de João Botelho pelo país: o Teatro da Trindade, em Lisboa. Dias 30 e 31 de outubro, às 21h00, é exibida a versão integral do realizador (187 minutos) e, de manhã, pelas 11h00, é mostrada a versão curta (137 miunutos) ao público escolar.

Em novembro, o filme segue o seu périplo pelo país, estando já confirmadas projeções em 24 cidades. Tal como aconteceu com o Filme do Desassossego (a partir do livro de Fernando Pessoa), as sessões serão apresentadas por João Botelho ou por um dos atores, que estará disponível no final para falar com o público. Durante o dia, é exibida a versão curta para o público escolar e, à noite, é exibida a versão integral para o público em geral.

O calendário da digressão pode ser consultado em www.ardefilmes.org/osmaiasescolas.

Em exibição no circuito comercial, Os Maias já ultrapassou os 75.000 espectadores e é, neste momento, o filme nacional mais visto de 2014.

O filme de João Botelho é a primeira adaptação ao cinema da obra fundamental de Eça de Queirós.

Os Maias – Eça de Queirós

 

 

Obra-prima de Eça de Queirós e uma das mais importantes obras da literatura portuguesa, Os Maias viram a primeira edição em 1888.
Trata-se de um romance realista, onde não falta a análise social da época, assim como as desventuras próprias do enredo passional que serve de pano de fundo à história.
A acção de Os Maias desenrola-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e dá a conhecer a história de três gerações da família Maia, com destaque para a última geração e para a relação que nasce entre Carlos da Maia e Maria Eduarda.

 
P.V.P. (c/ IVA): €9,95

Instituto Cultural Romeno homenageia Saramago em Lisboa

O Instituto Cultural Romeno, em Lisboa, homenageia o escritor José Saramago, com a realização, em setembro, de duas exposições, uma delas do pintor Laurentiu Midvichi, e uma conferência de Mioara Caragea, tradutora de obras do Nobel português.

Na sexta-feira, 06 de setembro, às 19h00, é inaugurada, na Galeria Millennium, em Lisboa, a exposição de pintura “Estudos sobre a Cegueira”, de Laurentiu Midvichi, que estará patente até ao dia 27.

“Prolífero em atividades e com um extenso leque estilístico, Laurentiu Midvichi tem vindo a interessar-se ultimamente pelas virtudes das representações figurativas e por um classicismo formal, que usa para ilustrar as ansiedades e devaneios humanos, para o desenvolvimento de algumas análises das profundezas psicológicas”, afirma, em comunicado enviado à Lusa, a embaixada da Roménia em Lisboa.

Esta exposição “representa um diálogo com o famoso texto de José Saramago, que reforça as suas próprias reflexões sobre a condição do homem contemporâneo, sobre a recusa de compreender o outro, sobre todas as formas possíveis de cegueira, da física à moral”, segundo o mesmo comunicado.

Laurentiu Midvichi, de 34 anos, é licenciado pela Universidade Nacional de Arte de Bucareste, e é membro da União dos Artistas Plásticos da Roménia. O pintor, segundo a nota da embaixada, “tem uma atividade prodigiosa na área do book-design, sendo o autor das capas dos livros” de Saramago.

O pintor, com participação em 50 exposições coletivas e 12 individuais, já mostrou os seus trabalhos no Porto e em Braga.

Na Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, em Lisboa, realiza-se, a 18 de setembro, a conferência "Memória de Saramago", por Mioara Caragea, sendo inaugurada uma exposição das capas dos livros do Nobel, editados na Roménia.

O curador da mostra das capas, que estará patente até ao final do mês de setembro, é Bogdan-Alexandru Stanescu, da editora romena Polirom. Esta mostra propõe-se mostrar ao “público lusitano a declinação das formas de book-design, pelas quais passaram os livros de Saramago traduzidos para romeno na respetiva editora”, lê-se no comunicado da embaixada.

Mioara Caragea, de 59 anos, é doutorada em Filologia e é conferencista na Universidade de Bucareste. Além de José Saramago já traduziu Agustina Bessa-Luís e Eça de Queirós.

Do Nobel português traduziu, entre outros, os títulos Memorial do Convento, História do Cerco de Lisboa, O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Todos os Nomes, Ensaio sobre a CegueiraA Caverna e A Viagem do Elefante.

Em 1988, foi distinguida com o Prémio da Sociedade de Língua Portuguesa de Lisboa e o do Salão Literário de Cluj. Em 2002, recebeu o Prémio da Associação dos Editores Romenos.

Descoberto inédito de Eça de Queirós, que vai ser agora publicado

Trata-se de excertos da opereta A Morte do Diabo, composta em 1869 e que até agora era conhecida apenas por referências em textos dispersos dos seus libretistas  Eça de Queirós e Jaime Batalha Reis. Foi descoberta no espólio do autor da música, Augusto Machado, na Biblioteca Nacional, numa partitura sem qualquer menção ao título nem aos autores. É esta a opereta inédita que agora se apresenta, com estudos de Irene Fialho (que a reencontrou), Mário Vieira de Carvalho e José Brandão. A Morte do Diabo mostra a expressão humorística dos seus autores, sobretudo de Eça de Queirós, numa faceta pouco conhecida, o verso cómico.

A obra é editada pela Editorial Caminho e estará à venda já na Feira do Livro de Lisboa, e em todas as livrarias, a partir do dia 4 de junho.

Portugal é o país convidado da Feira do Livro de Bogotá

Portugal será, em abril, o país convidado da Feira do Livro de Bogotá, na Colômbia, com uma programação comissariada pelo colombiano Jerónimo Pizarro e que contará com a presença de cerca de vinte escritores lusófonos, anunciou a Lusa.

A escolha de Portugal como país convidado da feira – que decorrerá entre 18 de abril e 1 de maio – tinha sido anunciada no ano passado durante uma visita oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, à Colômbia.

O investigador colombiano Jerónimo Pizarro, especialista na obra de Fernando Pessoa e professor titular da Cátedra de Estudos Portugueses da Universidade dos Andes, em Bogotá, será o comissário da participação portuguesa.

Na feira estará um pavilhão com 3000 metros quadrados, dedicado à literatura portuguesa, com uma livraria que terá obras de novos autores, mas também dos escritores portugueses mais conhecidos na Colômbia: Luís de Camões, Eça de Queirós,  Fernando PessoaJosé Saramago e  António Lobo Antunes.

Entre os escritores que deverão marcar presença em Bogotá estão Valter Hugo Mãe, Vasco Graça Moura, José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Nuno Júdice, Inês Pedrosa, Ricardo Araújo Pereira, Afonso Cruz, José Luís Peixoto e Francisco José Viegas. A presença de Pilar del Río, viúva de José Saramago e presidente da Fundação Saramago, também está confirmada.

No âmbito da feira colombiana, está prevista ainda a tradução e publicação de trinta e quatro obras portuguesas, com o apoio do Instituto Camões e da Direção-Geral do Livro, Arquivo e Bibliotecas (DGLAB).

Esta será a segunda vez consecutiva que a língua portuguesa estará em destaque na feira colombiana, depois de o Brasil ter sido o país convidado em 2012.

Quando, no verão passado, foi anunciada a presença de Portugal na feira, a Secretaria de Estado da Cultura explicou que a participação se faria em três eixos: “Venda de livros em língua portuguesa, presença no certame de vários autores portugueses e promoção de Portugal, como destino turístico e de turismo cultural.”

Na altura, o então secretário de Estado, Francisco José Viegas, afirmou que esta seria “uma oportunidade excelente para promoção da cultura portuguesa, de forma transversal, naquela que é a segunda feira do livro mais importante em língua castelhana, logo a seguir à de Guadalajara [no México]”.

Entretanto, as conferências subordinadas à presença de Portugal na Feira do Livro de Bogotá e denominadas “Portugal Moderno” já se iniciaram, tendo as primeiras duas, realizadas a 19 e 26 de fevereiro, sido dedicadas a  Fernando Pessoa. As próximas conferências vão ser: “O Misterioso Mundo de Eça de Queirós” (12 de março), “Saramago, Lugar Único” (19 de março) e “Outras Geografias: o Cinema Português Contemporâneo” (2 de abril).

EÇA DE QUEIRÓS MOBILIZA ESPECIALISTAS EM REALISMO PARA CONGRESSO EM COIMBRA

O tema do realismo e naturalismo na literatura europeia reúne até amanhã, na Universidade de Coimbra, dezenas de especialistas de várias partes do mundo, que dedicarão especial atenção à obra de Eça de Queirós.

O Congresso Internacional "O Século do Romance. Realismo e Naturalismo na Ficção Oitocentista" terá uma sessão suplementar no domingo, na Fundação Eça de Queiroz (Casa de Tormes), em Santa Cruz do Douro, com a conferência do brasileiro Paulo Franchetti "A Cidade e as Serras: tese contra tese".

A Casa de Tormes, onde se instalou a família de Eça após a morte do escritor, é o modelo real da casa descrita no romance A Cidade e as Serras, e os conferencistas vão ter oportunidade de confrontar essas visões na conferência e numa visita guiada.

“Pretende proceder a uma revisitação crítica da ficção europeia de cariz realista, incidindo particularmente sobre a literatura portuguesa, francesa e espanhola”, explicou à Agência Lusa António Apolinário Lourenço, organizador do congresso.

A obra queirosiana “será precisamente aquela que motivará um maior número de comunicações”, com dezassete, referiu, acrescentando que outros escritores marcantes também merecem a atenção dos especialistas presentes, como Émile Zola, Gustav Flaubert, Benito Pérez Galdós, Camilo Castelo Branco, Machado de Assis ou Lev Tolstoi.

António Apolinário Lourenço, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, adiantou que entre os oradores estrangeiros presentes se encontram os franceses Philippe Dufour e Jean-François Botrel, os espanhóis Darío Villanueva (da Real Academia Espanhola), José Manuel González Herrán e Marisa Sotelo Vázquez, e o inglês Simon Dentith.

Entre os portugueses marcam presença os coordenadores das edições críticas de Almeida Garrett e Eça de Queirós, respetivamente Ofélia Paiva Monteiro e Carlos Reis, ambos pertencentes ao Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, e a antiga ministra da Cultura Isabel Pires de Lima.

Carlos Reis, centrando-se numa personagem de Os Maias, apresenta a comunicação “Figurações da personagem realista: os bigodes e os rasgos de Tomás de Alenquer”, Ofélia Paiva Monteiro disserta sobre “Realidade” e “arte”: um pintor interroga-se sobre a “representação artística n`A Tragédia da Rua das Flores de Eça de Queirós”, e Isabel Pires de Lima escolheu para tema “Pintar com palavras – Eça, a pintura e a idolatria da forma”.

Os conferencistas são oriundos, nomeadamente, de universidades espanholas (Madrid e Santiago de Compostela), de França (Rennes, Sorbonne, Poitiers), Brasil (Federal do Rio Grande do Norte, Federal do Ceará, São Paulo), bem como das universidades de Massachusetts, Londres, Munique e Budapeste.

O Congresso Internacional “O Século do Romance. Realismo e Naturalismo na Ficção Oitocentista” é organizado pelo Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras de Coimbra e pela Fundação Eça de Queiroz, contando ainda com a colaboração da Sociedad de Literatura Española del Siglo XIX.

No âmbito do congresso, será apresentado um filme de arquivo com uma entrevista à filha de Eça de Queirós, D. Maria.

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