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Realiza-se de 21 a 23 de setembro o “LeYa no Rossio – Festival Literário”. Trata-se da primeira edição de um evento que se quer anual, e este ano acontece no contexto do Ano do Brasil em Portugal, sendo também uma parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Resultado de um esforço conjunto entre a LeYa e a LeYa Brasil, o festival recebe em Lisboa um grupo de notáveis autores brasileiros, que participarão num ciclo de mesas redondas que formarão o coração do programa deste festival, que se decorre de sexta a domingo na Praça do Rossio, em Lisboa. A LeYa convidou os escritores brasileiros Zuenir Ventura, Luis Fernando Veríssimo, João Paulo Cuenca, Paulo Lins, Eduardo Bueno, Luiz Felipe Pondé e Amilcar Bettega. As mesas serão compostas por estes autores juntamente com autores portugueses.
O evento no Rossio contará ainda com uma Feira do Livro do Brasil e de Portugal e com um programa paralelo de música – com destaque para dois concertos de Eugénia Melo e Castro (“Conversas com Versos”), que cantará poemas de Maria Alberta Menéres, e para duas tertúlias intituladas “MPB – Música Portuguesa Brasileira”, em que o músico brasileiro Pierre Aderne convida diversos músicos e escritores para conversas musicadas em torno da literatura e da música dos dois países.
Programa completo:
Sexta-feira, 21 de Setembro
10h00 às 24h00 – Feira do Livro do Brasil e de Portugal.
10h00 às 22h00 – Escrita Literária Criativa – mural “quem conta um conto…” – uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa.
15h00 às 19h00 – Animação infantil – contos infantis, teatrinhos e jogos tradicionais no espaço infantil da LeYa no Rossio.
16h00 – Inauguração oficial do evento.
17h30 às 24h00 – Música – Poesia – Performance: várias iniciativas de animação de rua com peças de música, poesia e performance.
18h00 – Mesa redonda LeYa – A Minha Pátria é a Língua Portuguesa [Escrever (e editar) hoje, em português].
Participantes: Inês Pedrosa, José Eduardo Agualusa, Luís Fernando Veríssimo e Miguel Sousa Tavares.
Moderador: Zeferino Coelho (Leya|Caminho).
19h00 – Show cooking: primeiro de vários momentos em que serão protagonistas autores de livros de cozinha e gastronomia da LeYa.
21h00 – Tertúlia MPB – Música Portuguesa Brasileira nº1 – em colaboração com a LeYa, o compositor e músico brasileiro Pierre Aderne convida Viviane, Luanda Cozetti, Susana Félix, Susana Travassos, Luiz Caracol, João Afonso, Paulo Lins e José Eduardo Agualusa para uma conversa musicada em torno da literatura e da música em língua portuguesa.
Sábado, 22 de setembro
10h00 às 24h00 – Feira do Livro do Brasil e de Portugal.
10h00 às 22h00 – Escrita Literária Criativa – mural “quem conta um conto…” – uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa.
11h00 às 19h00 – Animação infantil contínua.
11h30 às 24h00 – Música – Poesia – Performance, em toda a Praça do Rossio.
12h30 – Show cooking.
15h – Mesa redonda LeYa – Filosofia, Política e Incorreção (Política).
Participantes: Luis Felipe Pondé (autor de Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, LeYa/Texto).
Moderador: Ricardo Costa.
16h30 – Teatro de rua “Gigantes pela Própria Natureza” – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
17h30 – Concerto “Conversas com Versos”, de Eugénia Melo e Castro que cantará poemas de Maria Alberta Menéres. Com Eduardo Queiroz, Camilo Carrara e Nath Calan.
18h00 – Abertura da Exposição “Design Brasileiro – Mobiliário Moderno e Contemporâneo” (MUDE – Museu do Design) – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
18h30 – Teatro: apresentação do grupo cénico Caixa de Imagem (em frente ao MUDE – Museu do Design) – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
18h30 – Mesa redonda LeYa – Conversas no Tempo [A vida, o mundo, a literatura, a política, a economia, a crise, o futuro & etc.].
Participantes: Luis Fernando Veríssimo, Manuel Alegre e Zuenir Ventura. Moderador: Pascoal Soto (Leya|Brasil).
19h30 – Show cooking.
20h – Concerto: Clube do Choro – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
21h30 – Concerto: Ney Matogrosso e Monobloco (Terreiro do Paço) – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
Domingo, 23 de setembro
10h00 às 23h00 – Feira do Livro do Brasil e de Portugal.
10h00 às 22h00 – Escrita Literária Criativa – mural “quem conta um conto…” em que os visitantes serão convidados a participar na criação de um conto – uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa.
11h00 – Teatro: apresentação do grupo cénico “Caixa de Imagem” (Praça do Rossio) – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
11h00 às 19h00 – Animação infantil contínua.
11h30 às 24h00 – Música – Poesia – Performance, em toda a Praça do Rossio.
11h30 – Mesa redonda LeYa – História e Estórias de Portugal e Brasil [Uma língua e um passado comum, na história e na ficção].
Participantes: Eduardo Bueno e Miguel Real. Moderador: Jorge Pedreira (Unileya).
12h30 – Show cooking.
14h00 - Teatro de rua “Gigantes pela Própria Natureza” – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
15h00 – Concerto “Conversas com versos”, de Eugénia Melo e Castro.
16h00 – Concerto: Clube do Choro – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
17h00 – Concerto “Brasil Abraça Portugal” (Terreiro do Paço): com Zeca Baleiro, Martinho da Vila, Boss AC, Carminho e Paulo Gonzo – uma iniciativa do Comissariado do Ano do Brasil em Portugal.
18h30 – Mesa redonda LeYa – Os Desafios da Nova Literatura de Língua Portuguesa [Problemas e expectativas dos novos autores (e editores) de língua portuguesa].
Participantes: Amilcar Bettega, João Paulo Cuenca, João Ricardo Pedro, João Tordo, Paulo Lins.
Moderadoras: Maria do Rosário Pedreira (Leya|Portugal) e Maria João Costa (Leya|Brasil).
19h30 – Show cooking.
21h – Tertúlia MPB - Música Portuguesa Brasileira nº2, uma conversa musicada em torno da literatura e da música em língua portuguesa, com Pierre Aderne, Júlio Resende (piano), Norton Daiello (baixo), Bruno Pedroso (bateria). Participação especial: Gisela João, Paulo Praça, Couple Coffee, Jorge Palma e JP Simões.
Co-organizadores: Câmara Municipal de Lisboa; Comissariado do Ano do Brasil em Portugal Parcerias LeYa no Rossio: Casa da América Latina; Eugénia Melo e Castro / Conversas com Versos; Pierre Aderne/Projeto MPB; MEO Kids, Peugeot, Caixa Geral de Depósitos, Central de Cervejas, Boutique do Chocolate, Go Natural; Fagor; O Alfaiate Lisboeta; Hotel Pestana Palace Produção LeYa no Rossio: LeYa; Brandcorp; Action 4 Ativism; Out of the blue – Difusão Cultural Parceiros Media: Antena 1 e Antena 2.
O escritor Miguel Sousa Tavares ultrapassou o milhão de livros vendidos em Portugal, desde a sua estreia literária. Para assinalar esta marca, a LeYa / Oficina do Livro lançará brevemente uma nova edição dos romances Equador e Rio das Flores, ambos com novas capas e direcionados para novos leitores.
As obras de Miguel Sousa Tavares estão publicadas em mais 11 países: Alemanha, Brasil, Bósnia e Herzegovina, Espanha, França, Grã-Bretanha, Grécia, Itália, Holanda, República Checa e Sérvia.
O escritor vai estar no próximo dia 20 de abril na Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, onde dará uma conferência sobre o tema “Escrever”. Amanhã, Miguel Sousa Tavares estará também no Teatro Municipal de Botafogo, no Rio de Janeiro, para um encontro com leitores e sessão de autógrafos.
Miguel Sousa Tavares é visita frequente em eventos literários no Brasil, onde conta com quatro livros publicados e mais de 250 mil exemplares vendidos.
Miguel Sousa Tavares apresenta amanhã, às 18h30, no Restaurante do El Corte Inglés, o seu novo livro, Cozinha d'Amigos. A apresentação estará a cargo de Rui Moreira.
Cozinha d'Amigos não é mais um livro de cozinha. É, sobretudo, um livro sobre o gosto e prazer de cozinhar, o pretexto para partilhar com os amigos, com tempo e deleite, uma refeição elaborada com tempo e com muito carinho. Traduz, neste sentido, amar e respeitar o espaço-cozinha mais do que a cozinha-culinária, propriamente dita. Reflete também o gosto e a filosofia de alguém que se habituou a “trabalhar” (como dizem os cozinheiros) com aquilo que Portugal tem de melhor e, às vezes, único: o peixe e o marisco, a caça e o porco, as ervas, o azeite, as batatas – e a não complicar. Neste sentido, é também um livro sobre a superioridade da cozinha natural, simples e de amigos, em relação à cozinha de autor, à Nouvelle Cuisine e ao show-off a ela associado. Este livro é sobre tudo isto. Tem receitas, claro: do autor, dos amigos do autor, do domínio público. Mas tem, também, mais do que apenas receitas: tem o registo dos hábitos na cozinha, das teorias (porventura erradas, quem sabe?), sobre a melhor forma de grelhar um peixe, das manias e até dos estados de alma. Por estas razões, Cozinha d'Amigos, mais do que um novo livro de Miguel Sousa Tavares, é um livro que, além de grande originalidade, vai certamente proporcionar ao leitor grandes momentos de saboroso prazer.
O escritor Miguel Sousa Tavares vai estar, de 17 a 19 de novembro, no III Festival Literário da Pipa (FliPipa), no Brasil. A participação do escritor português, único representante do nosso país entre os autores convidados, centrar-se-á numa sessão dedicada ao tema “Romance e historicismo em Equador”, a realizar amanhã, na qual Miguel Sousa Tavares conversará com o jornalista e cronista brasileiro Woden Madruga, bem como numa sessão de apresentação da sua obra, marcada para o mesmo dia, às 21h00.
De entre os convidados para a edição deste ano do FliPipa destacam-se, entre muitos outros, nomes como o músico Arnaldo Antunes (mais conhecido, em Portugal, pelo seu papel em grupos como Titãs e Tribalistas), Fernando Morais, um dos mais importantes biógrafos brasileiros, Eucanaã Ferraz, poeta e professor de Literatura, ou Rubens Figueiredo, romancista vencedor do Prémio São Paulo de Literatura 2011 e do Prémio Portugal Telecom de Literatura deste ano.
Para além das várias mesas temáticas, o programa do FliPipa inclui diversas atividades como uma caminhada literária, sessões de autógrafos, lançamentos de livros, oficinas literárias, sessões de “contação de histórias”, cinema, exposições e concertos.
O FliPipa Festival Literário da Pipa é um evento de caráter multicultural, de acesso totalmente gratuito, que tem o objetivo de promover a literatura, despertar o interesse pela leitura fora dos meios convencionais e valorizar a história e as raízes culturais, sendo uma das primeiras experiências do Rio Grande do Norte a levar a literatura e os seus autores — até então distantes do alcance popular — para debater frente a frente com comunidade e público apreciador da boa literatura. O município de Tibau do Sul foi escolhido para sediar o festival por ser um dos mais importantes destinos turísticos da região Nordeste — no qual estão localizadas as praias de Pipa e Tibau do Sul.
Passaram pelo Flipipa, nas duas edições anteriores, autores como Mia Couto, Daniel Galera, Heloísa Buarque de Hollanda, Laurentino Gomes, João Ubaldo Ribeiro, entre muitos outros.
Estreia hoje no canal TV Brasil a série televisiva Equador, baseada na obra homónima de Miguel Sousa Tavares.
Editada pela Oficina do Livro em 2003, Equador rapidamente se transformou num dos maiores sucessos literários das últimas décadas, tendo vendido cerca de 350 mil exemplares em Portugal.
O reconhecimento estendeu-se ao estrangeiro, onde foi traduzido para quase duas dezenas de línguas e venceu em Itália o Prémio Grinzane Cavour, em 2006, galardão atribuído ao melhor romance estrangeiro e anteriormente conquistado por escritores como Mario Vargas Llosa, Jorge Amado, Orhan Pamuk ou Ian McEwan.
A transmissão no Brasil desta série de 26 episódios, na qual o escritor intervém também como ator, continua o sucesso literário de Equador e confirma a grande popularidade de Miguel Sousa Tavares naquele país.
No terreno da produção cultural, comparar Portugal e Brasil pareceria até desleal. Além de ter uma população 20 vezes maior que a de sua antiga metrópole, o Brasil tem passado por transformações econômicas e sociais que repercutem, positivamente, na produção artística do país. Apesar disso, a literatura brasileira derrapa, enquanto uma nova geração de autores portugueses ocupa as prateleiras, seduz a crítica internacional, arrebanha leitores e deixa os ficcionistas brasileiros a ver navios. Por quê?
Saiba por que razão a revista brasileira Época considera que a nova geração de autores portugueses – nomeadamente Gonçalo M. Tavares, Miguel Sousa Tavares, valter hugo mãe, Jorge Reis-Sá, Inês Pedrosa e José Luís Peixoto – “faz livros de ficção tão melhores que os brasileiros” aqui.
José Cardoso Pires, Lídia Jorge, António Lobo Antunes, Inês Pedrosa, José Saramago, Mário Cláudio, Gonçalo M. Tavares, Mário de Carvalho, Almeida Faria, Helena Marques e Miguel Sousa Tavares estão entre as 100 figuras nacionais homenageadas na edição especial que marca a edição número 100 da Ler.