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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

O Delfim, de José Cardoso Pires, em debate em Barcelos

A obra O Delfim, de José Cardoso Pires, vai estar em debate amanhã, às 16h00, na Biblioteca Municipal de Barcelos, no âmbito do programa “Livros e Filmes da Minha Vida”.

O jornalista e poeta Alberto Serra vai moderar o debate e a entrada é livre para quem quiser assistir e participar.

No dia 16 de março será exibido o filme com o mesmo título do realizador Fernando Lopes.

OBRAS PUBLICADAS NA BIS ENTRE OS DEZ ROMANCES MAIS REPRESENTATIVOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

 


 

O Delfim, de José Cardoso Pires, Terra Sonâmbula, de Mia Couto, e Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, estão entre os dez romances mais representativos da literatura portuguesa escolhidos pelo júri de um concurso da Imprensa da Universidade de Coimbra.

Reunido esta quinta-feira em Coimbra, o júri do concurso “Dez Paixões em Forma de Romance”, que integrou os escritores José Luís Peixoto e João Tordo e vários docentes da Faculdade de Letras, seleccionou ainda Os Maias, de Eça de Queirós, Memorial do Convento, de José Saramago, Dom Casmurro, de Machado Assis, Aparição, de Vergílio Ferreira, Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes, A Sibila, de Agustina Bessa-Luís, e Sinais de Fogo, de Jorge de Sena.

Estes dez romances foram eleitos como os mais representativos da literatura de língua portuguesa de entre as trinta obras que tinham sido anteriormente mais votadas por docentes, estudantes e funcionários da Universidade de Coimbra.
Segundo o director da Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC), João Gouveia Monteiro, para chegar a esta lista final “o júri teve em conta a diversidade e representatividade de diferentes épocas, correntes, geografia e géneros, bem como a expressão da vontade dos votantes”.

O também presidente do júri disse esta quinta-feira à agência Lusa que foi decidido divulgar os “Dez Mais” por ordem alfabética, em bloco, sem detalhar os votos que recaíram sobre cada um dos romances.

O objectivo deste concurso foi “tomar esta escolha como um pretexto para falar de livros e de boa literatura”, na sequência de outras iniciativas levadas a cabo pela IUC.

Assim, ao longo do próximo ano lectivo, a IUC, em parceria com a Biblioteca Geral e o Centro de Literatura Portuguesa da FLUC, irá promover diversos eventos sobre as 10 obras vencedoras, nomeadamente exposições e tertúlias.

Está já prevista uma exposição sobre estes romances e os seus autores na Sala de São Pedro da Biblioteca Geral, patente entre 10 de Janeiro e 11 de Fevereiro, adiantou o director da IUC.

QUE TAL COMPRAR UM LIVRO ANTES DE SEGUIR VIAGEM?

Estações de comboio de Lisboa e Porto foram escolhidas pelo grupo editorial Leya para a fase experimental de instalação de máquinas de venda automática. Muitos passam e nem reparam, mas há sempre quem compre.

Ainda que se passe a passo apressado, em cima da hora para apanhar o comboio, há sempre quem repare numa máquina que ali está para servir... livros. Sim, livros.

A ideia partiu do grupo editorial Leya, que colocou dispositivos de venda automática em estações da CP do Porto e de Lisboa. Há a hipótese de se alargar a oferta às redes de metro e até aos aeroportos.

Que tal fazer a viagem com “O delfim”, de José Cardoso Pires, ou levando “O gato malhado e a andorinha Sinhá”, escrito por Jorge Amado? Estes são apenas alguns dos livros disponíveis na estação de Campanhã, no Porto, uma das três abrangidas pela fase experimental da iniciativa. As outras são as de Santa Apolónia e Sete Rios, ambas em Lisboa.

Era precisamente para a capital que Maria Amélia Ameixoeira ia apanhar o comboio, a meio da tarde de ontem. Depois de já muito ter reparado no escaparate, teve finalmente tempo para comprar um livro. A troco de 7,5 euros, levou “Curar o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamentos nem psicanálise”, da autoria do médico francês David Servan-Schreiber. A razão da escolha foi assim explicada: “Foi deliberado, porque a minha actividade profissional é extremamente exigente. Tenho de lidar com altos níveis, quer pela exigência quer pelos prazos”. Profissão: juíza-desembargadora.

Apesar de ter sempre jornais e revistas para ler nas longas três horas que separam as duas cidades, a magistrada não enjeita o recurso ao livro, “porque é uma forma de rentabilizar o tempo”. É que os processos, esses, vão quietinhos na mala, aos seus pés. Nem pensar em adiantar trabalho no comboio, “por uma questão de resguardo da privacidade das partes”, afirma.

Tendo o Algarve como destino, quem também levava a mala cheia era Sandro Martins. Advogado que em breve fará o exame de acesso ao Centro de Estudos Judiciários, Sandro anda sempre com livros técnicos mas ainda não tinha reparado na máquina. E logo deu uma justificação: “As pessoas passam depressa. Se estivesse na sala de espera, se calhar fazia mais sentido”.

É que a máquina de Campanhã está junto a uma outra, que vende chocolates, sandes e bebidas, e por isso passa despercebida. Mesmo assim, e segundo dados fornecidos pelo gabinete de Comunicação da Leya, cada um dos três dispositivos existentes vende uma média de 80 a 100 livros por mês.

Marco Almeida é estudante de Ciências Aeronáuticas e não recorre ao “vending” porque não têm livros técnicos. Também André Pata, professor, opta “por outro tipo de leitura” que não a que é posta à disposição do viajante. Contudo, concorda com a ideia, “porque a viagem permite um ganho cultural”.

A venda automática começou em Outubro e está em estudo uma proposta para aumentar o número de máquinas. Mas isso dependerá das conclusões acerca do período experimental, que só termina em Abril.

Artigo da autoria de Isabel Peixoto, publicado no Jornal de Notícias, no dia 26 de Março.

O DELFIM – O FILME

 

 

Portugal, finais dos anos 60. Tomás Palma Bravo (Rogério Samora), o Delfim, o Infante, é o herdeiro de um mundo em decomposição. É ele o dono da Lagoa, da Gafeira, de Maria das Mercês (Alexandra Lencastre), sua mulher infecunda, de Domingos, seu criado preto e maneta, de um mastim e de um Jaguar E, que o leva da Gafeira a Lisboa e às putas.

Um caçador, detective e narrador, que todos os anos volta à Lagoa para caçar patos-reais, descobre, um ano depois, que Domingos apareceu morto na cama do casal Palma Bravo e que Maria das Mercês apareceu a boiar na Lagoa.

Quanto a Tomás Palma Bravo e ao mastim, dizem-lhe que desapareceram sem deixar rasto. E que da neblina da Lagoa se ouvem agora misteriosos latidos.

Adaptado para cinema em 2002, com argumento de Vasco Pulido Valente, a partir da obra O Delfim, de José Cardoso Pires, e realização de Fernando Lopes, conta com a participação de Rogério Samora e Alexandra Lencastre.

O DELFIM – JOSÉ CARDOSO PIRES


O Delfim
José Cardoso Pires

No belíssimo romance que é O Delfim, José Cardoso Pires olhou a realidade do seu país como se fosse a trama de uma intriga policial.
Considerado um dos seus melhores romances, O Delfim é um marco na literatura portuguesa do século XX.

Adaptado ao cinema com argumento de Vasco Pulido Valente e realização de Fernando Lopes, conta com a participação de Rogério Samora e Alexandra Lencastre.

P.V.P. (c/ IVA): 5,95€

CARDOSO PIRES RECORDADO NO TEATRO SÃO LUIZ

O Jardim de Inverno do Teatro São Luiz será palco em Janeiro, nos dias 16, 23 e 30, de um ciclo de actividades com o objectivo de recordar José Cardoso Pires e a sua obra.

As Publicações Dom Quixote e o São Luiz lembram, em três ocasiões diversas, o autor e o seu trabalho, elementos incontornáveis do panorama literário português do séc. XX.

Romancista, ensaísta, contista, dramaturgo, jornalista, crítico e copywriter de publicidade, José Cardoso Pires nasceu em 1925 em Peso e faleceu em Lisboa em 1998, deixando um vasto património literário.

A 16 de Janeiro, Clara Ferreira Alves, António Lobo Antunes e Júlio Pomar, entre outros, reúnem-se num Encontro de Amigos, para recordar o autor; a 23 de Janeiro, celebra-se o 50.º Aniversário da Publicação de O Render dos Heróis, com leituras de Cármen Dolores e Ruy de Carvalho, actores que estrearam esta peça em 1965; e, finalmente, a 30 de Janeiro celebra-se o 30.º Aniversário da Publicação de Corpo Delito na Sala dos Espelhos, com leituras de Lia Gama, Mário Jacques, Rui Mendes e António Montez.

Este mês, será publicada na BIS a sua obra O Delfim, sendo a sua terceira a ser publicada na mesma colecção, depois de O Anjo Ancorado e de De Profundis, Valsa Lenta.

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