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LEYA BIS – LIVROS DE BOLSO

LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

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LIVROS DE BOLSO DA COLECÇÃO BIS

MONUMENTO AO PADRE ANTÓNIO VIEIRA INAUGURADO NO RIO DE JANEIRO

Um monumento ao padre António Vieira foi inaugurado na quinta-feira na Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro, no Brasil.

Feita em bronze, sobre pedestal em mármore rosa maciço, a obra pesa 400 quilos e está instalada no jardim de acesso à rua Marquês de São Vicente.

O monumento foi uma doação da Câmara Municipal de Lisboa à cidade do Rio de Janeiro, em retribuição do busto do escritor Machado de Assis, doado a Lisboa em 2008.

Jesuíta, orador e escritor, o padre António Vieira nasceu em Lisboa em 1608, e morreu em 1687, no Brasil, mais propriamente na Baía. Ordenado sacerdote em 1635, lutou empenhadamente pela realização de reformas económicas e sociais e deixou-nos como legado uma obra que se afirmaria como um dos paradigmas da prosa portuguesa.

SÉRIE GRANDES LIVROS – SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO AOS PEIXES

Tal como aconteceu com a obra Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, e O Delfim, de José Cardoso Pires, a RTP disponibilizou no Youtube a versão integral do documentário sobre Sermão de Santo António aos Peixes, um dos mais famosos Sermões do padre António Vieira, produzido para a série “Grandes Livros”, inserida na programação da RTP2.

1.ª parte:

2.ª parte:

3.ª parte:

4.ª parte:

5.ª parte:

ESPECTÁCULO BRASILEIRO CONTA HISTÓRIA DO PADRE ANTÓNIO VIEIRA

Está em cartaz no Brasil, Theatro Santa Roza, em João Pessoa, até ao dia 15 de Novembro, o espectáculo Os Sete Mares de António, de Tarcísio Pereira. A peça conta a história da vida e obra do padre António Vieira, escritor sacro-barroco do século XVII que até hoje é uma grande referência da literatura luso-brasileira, em virtude dos célebres Sermões que deixou escritos para a posteridade.

Durante toda a sua vida, o padre António Vieira fez diversas viagens entre Portugal e Brasil. Especialmente nas regiões Norte-Nordeste do Brasil, ele lutou em defesa dos indígenas e contra a escravatura negra, o que o levou a ser perseguido e expulso várias vezes do Brasil. Em Portugal, lutou em favor dos judeus convertidos ao catolicismo, os chamados cristãos-novos, o que também o levou a ser perseguido pelo próprio Clero, sendo denunciado ao Tribunal do Santo Ofício, julgado e condenado ao silêncio.

Tarcísio Pereira, autor e director da peça, explica que escreveu o texto em virtude das comemorações dos 400 anos de nascimento do famoso jesuíta lançadas em 2008 com festividades no Brasil e na Europa. Com esse texto, totalmente escrito em versos, Tarcísio foi finalista do Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia, promovido no ano passado pela Funarte (Brasil) e Instituto Camões (Portugal). Além de figurar entre os quatro melhores textos brasileiros sobre o padre António Vieira, a peça ganhou o Prémio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2008.

“Portanto, a gente já estreia essa peça carregando dois importantes prémios, e a nossa esperança é que o espectáculo esteja realmente à altura desses prémios e venha agradar ao público”, explica o autor.

Com uma banda sonora original, composta por músicas do maestro e compositor Eli-Eri Moura, o espectáculo tem apenas três actores em cena: Flávio Melo (no papel do padre António Vieira), Sidney Costa (um cantor brasileiro), e Neuri Mossmann (um trovador português). Os dois últimos, com versos em cordel e trovas portuguesas, narram e interpretam dezenas de personagens que passaram pela biografia do pregador. Flávio Melo, além de dialogar com os dois, pronuncia excertos de vários sermões de Vieira.

Segundo Tarcísio, “a ideia foi a de compor uma peça, em versos rimados, dividida em sete quadros. Dizem que o sete é número cabalístico – mas, não por acaso, foi também o número de viagens empreendidas pelo padre António Vieira de Portugal ao Brasil e vice-versa. A peça, assim, está dividida em sete quadros que chamamos de ‘mares’, pois a história se concentra nos acontecimentos das sete viagens feitas por ele. Foi a maneira encontrada para melhor organizar essa biografia em género dramático”.

CONGRESSO INTERNACIONAL ENCERRA COMEMORAÇÕES DO QUARTO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO PADRE ANTÓNIO VIERA

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro será palco de 25 a 27 de Agosto, de um congresso internacional de encerramento das comemorações dos 400 anos do nascimento do padre António Vieira.

O evento conta com a participação de professores e pesquisadores de diversas universidades do Brasil e da Europa e, de entre os temas a debater, destaca-se "Entre a corte e o deserto: sobre a representação do espaço em António Vieira", apresentado pela professora e ensaísta Ana Lúcia Oliveira.

Segundo a programação, o congresso "pretende discutir a atualidade da obra deste relevante jesuíta seiscentista e as diversas perspectivas teóricas e críticas sobre ela, incluindo-se no calendário nacional e internacional como a finalização das atividades acadêmicas de celebração dos quatrocentos anos de nascimento do escritor, que se realizou em fevereiro de 2008. O evento resulta de um longo contato mantido há alguns anos entre pesquisadores de instituições diversas no Brasil e no exterior, a fim de promover um avanço nos estudos relativos à obra em português e em latim do padre Antônio Vieira, figura central das letras seiscentistas em língua portuguesa."

SESSÃO LITERÁRIA DEDICADA AO PADRE ANTÓNIO VIEIRA NA ALEMANHA

O Instituto Camões na Universidade de Hamburgo, Alemanha, e o Centro de História de Além-Mar da Universidade Nova de Lisboa organizam, de 18 a 20 de Junho, um colóquio sobre as relações entre Portugal, Hamburgo e o mundo germanófilo durante a Idade Moderna.

Tendo como tema "Portugal, Hamburgo e o Mundo de Língua Alemã durante a Expansão Ultramarina Europeia", o debate tem como objectivo "analisar, aprofundar e trocar pontos de vista sobre as relações entre Portugal e o mundo germanófilo”.

“Trata-se de abordar um campo de estudo particularmente profícuo, tanto do ponto de vista do material historiográfico já produzido, como das linhas de investigação que urge aprofundar e, nalguns casos, abrir ou rever”, destaca uma nota do Instituto Camões, acrescentando a importância de “discutir as relações e redes diplomáticas, clientelares, económicas, culturais e de mecenato então forjadas e as respectivas adaptações e impactos daí decorrentes".

No âmbito do colóquio vai realizar-se amanhã, dia 18, a partir das 17h30, uma sessão literária dedicada ao padre António Vieira, autor de Sermões, orientada por Regina Correia e Maralde Meyer-Minnemann.

Para além disso, à margem do colóquio, vai ser feita uma visita ao cemitério judaico-português em Hamburgo-Altona, também amanhã, e ainda uma apresentação do portal da Internet CIBERA e uma visita à Biblioteca Linga e a manuscritos da Época Moderna no acervo da Biblioteca Estadual e Universitária de Hamburgo, ambas no dia 19.

LITERATURA E AZULEJARIA PORTUGUESA SÃO ARTE NAS RUAS DE MONTREAL

A alameda de Saint-Laurent, na zona portuguesa de Montreal, no Canadá, tem agora um conjunto de doze novos bancos em granito que fazem um trajecto pela literatura e expõem pinturas originais em azulejo de artistas plásticos portugueses. A inauguração foi feita no dia 25 de Abril, com cravos vermelhos em vez do tradicional corta-fitas, numa alusão à Revolução de 1974.

Instalados ao longo de quase um quilómetro, os bancos estão decorados com frases célebres, inscritas em português e francês no rebordo dos bancos. As frases da dúzia de poetas e escritores escolhidos fazem o percurso histórico pela literatura portuguesa desde o século XIII aos nossos dias, iniciando-se por D. Dinis, seguido de Gil Vicente, Luís Vaz de Camões, padre António Vieira, Bocage, Eça de Queirós, Antero de Quental, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Natália Correia, José Saramago e António Lobo Antunes.

Os escritos são o mote para a criação de pinturas em azulejo que os acompanham, a cargo de quatro artistas plásticos de origem portuguesa a viver no Canadá: Carlos Calado, Joe Lima, Joseph Branco e Miguel Rebelo.

EXPOSIÇÃO HOMENAGEIA PADRE ANTÓNIO VIEIRIA NO BRASIL

Está patente até ao dia 19 de Abril, no Gabinete Português de Leitura, no Recife, uma exposição em homenagem ao padre António Vieira. A mostra revela detalhes da vida do escritor e orador que viveu no século XVII e que lutou empenhadamente por reformas sociais e económicas.

A exposição é resultado da viagem de barco à vela, que durou aproximadamente um ano, do professor Antônio Abreu Freire, que percorreu dez mil quilómetros e visitou locais por onde o padre passou, como Portugal, Cabo Verde, Holanda, França ou Itália. Essa viagem rendeu quatro mil fotos e um livro, Diário de Bordo – Na Rota de Vieira. Os textos e imagens, realizados entre 2007 e 2008, estão na exposição, que faz parte da celebração dos 400 anos do nascimento do padre António Vieira.

Considerado por Fernando Pessoa como “o imperador da língua portuguesa”, o padre António Vieira revelou nos seus Sermões uma intensa ligação com a vida pública, com uma construção literária e argumentativa notáveis, o que resulta numa prosa eminentemente funcional mas que não perde nunca o nível de universalidade necessário a toda a obra de arte perdurável.

Sobre o padre António Vieira, José Saramago revelou recentemente no seu blogue que “isto a que chamam o meu estilo assenta na grande admiração e respeito que tenho pela língua que foi falada em Portugal nos séculos XVI e XVII. Abrimos os Sermões do padre António Vieira e verificamos que há em tudo o que escreveu uma língua cheia de sabor e de ritmo, como se isso não fosse exterior à língua, mas lhe fosse intrínseco.

Nós não sabemos ao certo como se falava na época, mas sabemos como se escrevia. A língua então era um fluxo ininterrupto. Admitindo que possamos compará-la a um rio, sentimos que é como uma grande massa de água que desliza com peso, com brilho, com ritmo, mesmo que, por vezes, o seu curso seja interrompido por cataratas.”

SERMÕES – PADRE ANTÓNIO VIERA


Sermões
Padre António Vieira

De padre António Vieira disse Fernando Pessoa ser o «imperador da língua portuguesa». Jesuíta, orador e escritor, nasceu em Lisboa em 1608, e morreu em 1687, no Brasil, mais propriamente na Baía. Ordenado sacerdote em 1635, lutou empenhadamente pela realização de reformas económicas e sociais. Na sua oratória, conjugou visão e pragmatismo, como seria de esperar de um homem de acção. Com uma construção literária e argumentativa notáveis, os seus sermões revelam uma intensa ligação com a vida pública, o que resulta numa prosa eminentemente funcional mas que não perde nunca o nível de universalidade necessário a toda a obra de arte perdurável.

Possuidor de uma inteligência poderosíssima, padre António Vieira arquitectou mundos à medida dos seus sonhos e deixou-nos como legado uma obra que se afirmaria como um dos paradigmas da prosa portuguesa.

 

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